Presidente do PSDB diz que falta humildade para Bernal assumir que errou e recomeçar

O presidente municipal do PSDB, Carlos Alberto de Assis, acredita que o prefeito Alcides Bernal (PP) deveria ter um pouco mais de humildade para assumir que errou e recomeçar a administração de Campo Grande. A crítica de Assis refere-se a dificuldade encontrada pelo prefeito para fazer aliados. Na avaliação de Assis, Bernal errou ao optar…

Arquivo – 28/09/2013 – 18:40

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O presidente municipal do PSDB, Carlos Alberto de Assis, acredita que o prefeito Alcides Bernal (PP) deveria ter um pouco mais de humildade para assumir que errou e recomeçar a administração de Campo Grande. A crítica de Assis refere-se a dificuldade encontrada pelo prefeito para fazer aliados.

Na avaliação de Assis, Bernal errou ao optar por administrar sozinho e deveria recomeçar. “Está faltando humildade. Ele precisa conversar. Não é vergonha para ninguém pedir ajuda. A cidade é grande e não é fácil administrar sozinho. Ele precisa dizer que errou e recomeçar, pedir ajuda”, analisou.

Assis lembra que tanto o PT, com Dilma Rousseff, quanto o PSDB, com Fernando Henrique Cardoso, fizeram uma política de coalizão para administrar o País, o que é necessário para um administrador. “As melhores cabeças não estão só no PP. Elas estão distribuídas em diversos partidos”, aconselhou.

O presidente do PSDB explica que o partido só deixou a base porque Bernal não foi capaz de pegar o telefone e ligar para Reinaldo Azambuja ou alguém do diretório para informar que indicaria José Chadid e Leila Machado para ajudá-lo. “Ele não avisou ninguém. É preciso ter respeito com os 5.000 filiados em Campo Grande e quase 50.000 em todo o Estado”, criticou.

Assis detalha que a comissão de ética do partido recomendou a expulsão de Chadid e Leila. Porém, o diretório espera que eles peçam para sair da administração em vez de abandonar o partido. Bernal continua afirmando que abriu espaço para o PSDB quando indicou Leila e Chadid, mas os tucanos consideram a indicação como pessoal e não partidária. A insatisfação fez o partido sair da base do prefeito na Câmara e atuar de maneira independente com João Rocha e Rose Modesto.

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