Prefeitura garante que pagou maternidade, e Bernal ironiza vereadores

A Prefeitura de Campo Grande não esta retendo o repasse de verbas federais para a Maternidade Cândido Mariano. A garantia foi dada pelo próprio prefeito Alcides Bernal (PP), durante assinatura de 29 contratos do Propam (Programa de Parceria Municipal). “Não existe nenhum atraso em repasse feito à maternidade”, afirmou Bernal. O prefeito contradiz a Comissão […]

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A Prefeitura de Campo Grande não esta retendo o repasse de verbas federais para a Maternidade Cândido Mariano. A garantia foi dada pelo próprio prefeito Alcides Bernal (PP), durante assinatura de 29 contratos do Propam (Programa de Parceria Municipal).

“Não existe nenhum atraso em repasse feito à maternidade”, afirmou Bernal. O prefeito contradiz a Comissão de Saúde da Câmara Municipal, que entrou com pedido de providências junto ao MPF (Ministério Público Federal), alegando que a prefeitura estaria segurando R$ 500 mil.

A verba é repassada pelo Ministério da Saúde, em 12 parcelas, mas não estaria chegando na maternidade, por determinação da Secretaria Municipal de Saúde.

‘São sempre mesmos vereadores né’, ironizou Bernal, se referindo aos parlamentares membros da Comissão de Saúde.

Dos cinco membros da comissão, três – Paulo Siufi (PMDB), Elizeu Dionizio (PSL) e Chiquinho Telles (PSD) – fazem parte também da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Calote, na Câmara Municipal.

O documento foi protocolizado pela Comissão de Saúde no início da tarde de terça-feira (23), e pede providências com relação à liberação de verbas federais à entidades beneficentes sem fins lucrativos da Capital, vinculados à programas do SUS (Sistema Único de Saúde).

Segundo Siufi, sem a verba, a maternidade vem passando por meses de dificuldade. Ele cobrou ação da Secretaria Municipal de Saúde, porém sem sucesso.

A verba foi acertada em convênio assinado no dia 28 de dezembro do ano passado, e deveria ser paga em 12 parcelas neste ano. Até o momento, nenhuma parcela foi liberada.

Ainda segundo o presidente da Comissão, a prefeitura não tem respaldo legal para reter a verba. Siufi agora espera uma ação mais enérgica por parte do MPF.

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