Prefeitos querem aconselhar Puccinelli para evitar desperdício semelhante à construção do Aquário
Os prefeitos de Mato Grosso do Sul estão exigindo participação na elaboração de projetos para o MS Forte, a ser lançado em agosto deste ano, com investimento de R$ 1,2 bilhão. Os prefeitos querem participar para ajudar na distribuição do recurso, evitando desperdícios como o investimento na Construção do Aquário do Pantanal, considerado desnecessário por […]
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Os prefeitos de Mato Grosso do Sul estão exigindo participação na elaboração de projetos para o MS Forte, a ser lançado em agosto deste ano, com investimento de R$ 1,2 bilhão. Os prefeitos querem participar para ajudar na distribuição do recurso, evitando desperdícios como o investimento na Construção do Aquário do Pantanal, considerado desnecessário por muita gente.
O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) é um dos incentivadores, por entender que o Governo do Estado tem que discutir com os municípios e com a sociedade, evitando projetos que passam pela cabeça de poucos e acabam terminando em desperdício de dinheiro.
“Se o pacote está fechado, não é democrático, porque não discutiu com a sociedade ou com os prefeitos e saiu da cabeça de alguns iluminados que estão no Governo. Os mesmos que entenderam que fazer um aquário é bom para a população do Estado”, criticou.
O deputado afirmou que é totalmente contra a construção do Aquário do Pantanal. “Não é democrático direcionar um investimento de mais de R$ 100 milhões sendo que você tem outras prioridades”, justificou. Azambuja alega que não viu o governador discutir o projeto com os prefeitos, o que considera um erro.
“Não vi ele discutir com os municípios ou com a população do estado qual a prioridade dos investimentos, até porque grande parte destes são feitos de empréstimos e que toda a população do Estado vai pagar. Mais do que justo seria dar oportunidade aos municípios e aos prefeitos para elencarem as prioridades de cada localidade para fazer o direcionamento destes investimentos”, concluiu.
Aguardando
O presidente da Assomasul, Douglas Figueiredo (PSDB), disse à reportagem que já entrou em contato com o governador, mas ainda aguarda uma agenda. Porém, o tom da conversa deve ser bem ameno, visto que, diferente de alguns prefeitos, avalia que Puccinelli não tem obrigação de seguir conselhos.
“É claro que o governador tem seu próprio governo, sua liberdade e não depende da satisfação a ninguém. É o governador do Estado”, opinou. Apesar de entender que o governador tem a prerrogativa de fazer o que bem entende, Douglas concorda que a participação é necessária, já que os prefeitos estão na base e com uma visão local dos problemas.
“A discussão vai ser importante para sugerir alguma coisa. Mas, nós não podemos impor. O governo não é obrigado a ouvir a gente não e nós também não somos obrigados a ouvir o Governo do Estado na sua gestão. É cada um na sua área. Agora, a gente só ia sugerir alguma coisa e o governador já disse que quer nos ouvir”, finalizou.
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