Oposição a Bernal diz que projeto veio com erro e ameaça não votar reajuste salarial

A oposição ao prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara Municipal viu erro em projeto de reajuste salarial dos servidores e ameaça não votar a proposta na sessão desta terça-feira (21). Na Casa de Leis, os opositores somam 20 dos 29 vereadores. O suposto erro foi observado em reunião do presidente da Câmara, vereador Márcio César […]

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A oposição ao prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara Municipal viu erro em projeto de reajuste salarial dos servidores e ameaça não votar a proposta na sessão desta terça-feira (21). Na Casa de Leis, os opositores somam 20 dos 29 vereadores.

O suposto erro foi observado em reunião do presidente da Câmara, vereador Márcio César (PMDB), com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sisem), Marcos Tabosa. Eles alegam que é preciso reajuste de mais 7,5% para os secretários não ficaram com salários inferiores aos dos chefes de fundações e autarquias.

No ano passado, a Câmara aumentou em 31% o salário do prefeito para garantir o equilíbrio salarial. Agora, no entanto, os vereadores alegam ser necessário reajuste de mais 7,5%. Neste caso, o salário de Bernal também precisaria ser elevado por estar diretamente relacionado à remuneração dos secretários.

Outro impasse reside na meta de o sindicato igualar o reajuste dos enfermeiros, odontólogos, assistentes sociais e farmaceuticos bioquímicos aos dos médicos. Eles alegam também realizar plantões, por isso, cobram aumento de 15% e não de 7,5%. Nos bastidores, dizem ainda que Tabosa estaria inflamando para o aumento dos servidores de nível superior subir para 10% em vez de 7,5%.

Líder do prefeito na Câmara, o vereador Alex do PT tenta apaziguar os ânimos e garantir a aprovação dos projetos de reajuste salarial. “Vamos fazer de tudo para votar hoje, mas não posso dar certeza”, disse.

Segundo ele, é possível deixar para quarta-feira (22) a apreciação da matéria. O vereador, porém, teme prejuízo político com o risco de uma derrota do prefeito em dia de sessão lotada de servidores, que apressam a votação da proposta. Diante do fechamento da folha salarial, o projeto precisa ser apreciado até quinta-feira (23).

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