Pular para o conteúdo
Política

MPE contesta na Justiça aumento de salário de vereadores, prefeito e secretários de Campo Grande

O MPE (Ministério Público Estadual) entrou na Justiça pedindo a suspensão do reajuste de 61,97% nos salários dos vereadores de Campo Grande, conforme adiantou o Midiamax em matéria do dia 18 de abril deste ano. A ação civil pública (de número 0816876-33.2013.8.12.0001), do promotor Fabrício Proença de Azambuja, da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, […]
Arquivo -

O MPE (Ministério Público Estadual) entrou na Justiça pedindo a suspensão do reajuste de 61,97% nos salários dos vereadores de , conforme adiantou o Midiamax em matéria do dia 18 de abril deste ano.

A ação civil pública (de número 0816876-33.2013.8.12.0001), do promotor Fabrício Proença de Azambuja, da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, contesta também o aumento dado ao prefeito e secretários municipais.

Os reajustes, de acordo com a ação, ferem a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), por terem sido dados 180 dias antes do fim do mandato e através de decreto legislativo. A ação foi proposta pela OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul) e de denúncias da própria prefeitura.

O legislativo da Capital aprovou um reajuste de 61,97%, no dia 4 de dezembro do ano passado. Na época, dos 21 vereadores, 20 votaram a favor, e, o então presidente da Câmara, Paulo Siufi (PMDB) só votaria em caso de empate.

O legislador que recebia R$ 9.280, passou a ganhar R$ 15.031, já em janeiro deste ano, incluindo os atuais 29 vereadores. A Câmara também aumentou o salário do prefeito Alcides Bernal (PP), passando de aproximadamente R$ 15 mil para R$ 30 mil.

Ajuda

A OAB/MS contestou o reajuste dos parlamentares municipais em janeiro deste ano, sendo acompanhada depois pelo MPE/MS. Um parecer da Ordem dos Advogados opina pela ilegalidade do aumento, e serve também de subsídio para a ação a ser impetrada pelo Ministério Público.

O parecer da OAB/MS indica que o reajuste é ilegal e fere a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), por aumentar as despesas com pessoal nos três meses anteriores ao fim de mandato (art. 21).

Após a emissão do parecer, a OAB/MS cobrou, via ofício, explicações da Câmara Municipal, porém não houve resposta dos parlamentares.

Veja a inicial da ação do MPE clicando abaixo:

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Trump diz que negociações estão indo bem com a China

‘Preciosidade da minha vida’: filho se despede da 15ª vítima de feminicídio em MS

Ainda dá tempo: interessados têm até sexta-feira para se inscrever no Enem 2025

Com 7 casos positivos de raiva em morcegos, Capital supera 2024 no número de confirmações da doença

Notícias mais lidas agora

sad operação

Alvo de nova operação, elo de esquemas de corrupção foi chefe de licitação do governo Reinaldo

Conselho julga denúncia de pagamentos que turbinam em até R$ 16 mil salários no MPMS

‘Quer um TAC?’ MPMS estuda acordo para livrar Patrola de processo por rodovia ‘despedaçada’

Trump defende envio de militares para Los Angeles: ‘Decisão excelente’

Últimas Notícias

Mundo

Paraguai afirma que conta de presidente no X foi hackeada

Governo do País publicou nota oficial nas redes sociais

Polícia

Comerciante é preso com mais de 300 quilos de carne clandestina em restaurante na BR-262

Comerciante pagou fiança de R$ 1,5 mil e ganhou a liberdade em audiência de custódia

Cotidiano

Inmet emite aviso de potencial declínio nas temperaturas entre 3 a 5 graus em MS

Há previsão de queda de temperatura em relação ao dia anterior, estendendo-se até esta terça-feira (10) em todo o estado de MS

Cotidiano

Três Lagoas registrou o terceiro maior volume de chuva no País nas últimas 24 horas 

Conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia, a cidade teve volume de 27,6 mm