Foi indeferido nesta segunda-feira (10), a candidatura de Lisângela Mello (PDT), para as eleições na cidade de Jardim no próximo dia 7 de julho. A decisão, na qual a pedetista poderá recorrer, foi dada pela juíza Penélope Motta Calarge Regasso, da 22ª Zona Eleitoral.
Lisângela é esposa de Marcelo Henrique de Mello (PDT), que também concorreu a prefeitura da cidade e foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em 2012, por suposta compra de votos.
Marcelo indicou a esposa para concorrer ao cargo na eleição do dia 7 de julho. Porém, o Ministério Público Estadual (MPE), e as coligações adversárias pediram a impugnação alegando que Lisângela não poderia concorrer, pois Marcelo não se afastou do cargo nos seis meses regimentais.
Em entrevista ao Midiamax, no último dia 6, Marcelo justificou que não cabe cassação da candidatura porque ele não chegou a cumprir o mandato. “Não há reeleição. A decisão da ministra Carmen Lúcia, que alguns utilizam para dizer que a candidatura é ilegal, refere-se a reeleição, o que não é o caso”, defendeu-se.
Na disputa pela prefeitura de Jardim estão os candidatos Erney Cunha (PT) com o vice Ricardo Miranda Marques (PMDB), pela coligação Novos Tempos (PT, PMDB, PMDB, PR, PSB, PRB, PTC, PSD, PSC, PV, PSL, PRP e PP) e Gláucio Cabreira da Costa (DEM), com o vice do mesmo partido Carlos Dias Miranda, pela coligação Força de Novas Ideias (DEM, PSDC, PRTB e PSDB).