Flávio César tenta se defender e vereador acusa falta de ética no rateio de cargos da CPI

Presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Câncer, o vereador Flávio César (PTdoB) subiu, nesta terça-feira (14), à tribuna da Câmara Municipal para propagar equilíbrio na distribuição dos cargos e afastou interesse político.

“Segui o regimento para garantir equilíbrio, foi pela maioria, tanto que abri espaço para o Cazuza (PP). Escolhi a Carla (Stephanini-PMDB) pela experiência no TCE e acho que ela poderá contribuir”, disse Flávio César. Ele ainda fez questão de dizer que não pediu para ser presidente e nem para integrar a comissão.

Líder do prefeito na Câmara, Alex do PT observou “divergência”. “Não houve o equilíbrio político. Na minha opinião, o bom senso não prevaleceu”, avaliou.

O vereador Pedra Pedra (PDT) foi ainda mais duro e acusou falta de ética. “A CPI não me representa, defendi a Luiza (Ribeiro), foi ela quem trouxa a discussão para esta casa da CPI”, comentou. “Faltou ética, porque o parlamento em qualquer lugar da à relatoria para determinado grupo e a presidência para a maioria”, completou.

Ele ainda cobrou seriedade para não vingar a teoria de “pizza”. “Vossa excelência tem o papel de não decepcionar a Casa e o povo que, pelas redes sociais, anda dizendo que a CPI vai terminar em pizza. A CPI tem que investigar doa a quem doer”, concluiu.

Em resposta, Flávio César, líder do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB), prometeu “trabalhar por Campo Grande”. “Não tenho interesse político”, assegurou.