O deputado Lídio Lopes, atualmente sem partido, ganhou na Justiça o direito de continuar com o mandato na Assembleia Legislativa. Segundo o deputado, por unanimidade o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) negou provimento ao PT, que solicitava o mandato por alegar que Lídio foi expulso do PP.
“O mandato é nosso. Queriam pedir o mandato alegando que eu não estou filiado a nenhum partido político. Mas, a Justiça julgou improcedente a ação por entender que eu fui expulso do partido. Se tivesse me desfiliado e ido para outro partido, ai poderia considerar infidelidade”, justificou.
Sem risco de responder por infidelidade, Lídio disse que desistirá da briga para continuar no Partido Progressista. “Agora vou buscar outro partido. Não tenho interesse de ficar brigando com o Bernal (presidente do PP, Alcides Bernal)”, garantiu.
Lídio explica que tem até o dia 3 de outubro, quando vence o prazo de filiação, para definir o próximo partido. Ele também pretende aguardar os desdobramentos em Brasília para saber se haverá ou não reforma política. “Vamos analisar as siglas”, resumiu.
Lídio foi expulso do PP após desentendimentos com Bernal. Ele foi acusado de não participar da campanha e ajudar o concorrente, Edson Giroto (PMDB), na campanha pela Prefeitura de Campo Grande. Suplente na coligação com o PT, Lídio chegou à Assembleia depois que Paulo Duarte (PT) foi eleito prefeito de Corumbá. Ele chegou a procurar a Justiça para se manter no PP, mas agora desistirá da ação.