Após ultimato, Bernal diz ter parceria com PT e manterá sim para selar casamento político

O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) declarou nesta segunda-feira (28) ao Midiamax que seu partido tem uma parceria muito forte com o PT nacionalmente e que vai manter essa aliança. O PT deu um ultimato a Bernal e entregou uma proposta para a gestão. A reposta deve ser dada pelo prefeito nesta terça-feira […]

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O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) declarou nesta segunda-feira (28) ao Midiamax que seu partido tem uma parceria muito forte com o PT nacionalmente e que vai manter essa aliança. O PT deu um ultimato a Bernal e entregou uma proposta para a gestão. A reposta deve ser dada pelo prefeito nesta terça-feira (29), sob o risco de se manter isolado e até mesmo ver seu mandato ser cassado pela câmara de vereadores.

Questionado se haveria mudado de opinião sobre a resposta que dará ao PT amanhã, Bernal enfatizou que os partidos são aliados e que o PP compõe com a presidente Dilma Roussef nacionalmente.

“Temos com o PT nacional uma parceria muito forte, espero que hoje possamos manter essa boa relação também aqui em Campo Grande. O partido tem secretarias importantes dentro da nossa administração, então, o partido cumpre esse papel”, disse.

Ao ser indagado se então a resposta será sim, o prefeito confirmou dizendo “claro” e voltando a reafirmar que tem com o PT uma grande parceria.

Bernal já havia dito publicamente na semana passada que dirá sim ao PT. O partido dos trabalhadores entregou na última quarta-feira uma carta de intenções para que Bernal coloque em prática e consiga atrair partidos para sua base de apoio, azeitando a governabilidade. O presidente municipal do PT, Gildo de Oliveira, afirmou que essa é a ultima conversa e que o PT não vai mais ‘chover no molhado’.

Essa pode ser mesmo a ultima chance do prefeito sair do isolamento a que se propôs, quando deixou no sereno os partidos que o apoiaram no segundo turno, como o PSDB e o PT. Em caso de rejeitar a proposta, Bernal fica sem base, sem articulador político e pode acabar cassado pela comissão processante aberta na câmara. Isso porque, ao romper com os partidos não terá vereadores suficientes que votem a favor de seu mandato.

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