Vander quer pacto com Azambuja e Bernal para garantir oposição unida no 2º turno

Ao lado de Zeca, o petista oficializou Almi como seu vice e disse estar decidido a procurar os demais candidatos a prefeito pela oposição a fim de adiantar acordo de união para enfrentar o candidato governista em eventual segundo turno

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Ao lado de Zeca, o petista oficializou Almi como seu vice e disse estar decidido a procurar os demais candidatos a prefeito pela oposição a fim de adiantar acordo de união para enfrentar o candidato governista em eventual segundo turno

O deputado federal Vander Loubet (PT) quer fechar, até a próxima quinta-feira (5), quando encerra o período para registro de candidaturas, pacto para garantir a oposição unida em eventual segundo turno na disputa pelo comando da Prefeitura de Campo Grande. “É uma questão de sobrevivência”, resumiu.

Por isso, ele está decidido a procurar o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) e o deputado estadual Alcides Bernal (PP) para fechar compromisso de união contra o candidato governista, deputado federal Edson Giroto (PMDB).

“Quero estabelecer pacto para quem for no segundo turno apoiar o outro”, declarou Vander, na manhã desta segunda-feira (02), durante entrevista coletiva, na qual oficializou o deputado estadual Cabo Almi (PT) como seu candidato a vice.

Para o petista, depois de 1996, essa é a primeira eleição na qual a oposição tem reais chances de vencer a disputa, por isso, precisa permanecer unida. “O governo estadual e municipal já entrou com uma derrota, porque pela primeira vez em 20 anos, seu candidato não sai com 50%, 60% das intenções de voto”, comentou.

Para Vander, isso é resultado da pulverização de candidaturas. “Essa tese me trouxe o prejuízo de entrar no pleito sem aliados, mas garantiu competitividade”, ressaltou. “Pode seu eu o candidato que vai para o segundo turno, pode ser o Azambuja, como pode ser o Alcides. O importante é a nossa união no segundo turno”, reforçou. “Juntos podemos vencer os governistas”, acrescentou.

O candidato petista ainda prometeu não ceder aos encantos governistas em eventual segundo turno. “Não vou entrar em leilão”, prometeu. Ele também afastou chances de intervenção nacional na hipótese de o PT decidir apoiar o PSDB, rival na esfera federal. “A direção nacional já flexibilizou essa questão de coligação com os tucanos. Além disso, no segundo turno não será aliança, será apoio”, concluiu.

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