Dagoberto confirmou hoje proposta do governador para o PDT indicar o vice de Giroto na sucessão da prefeitura da Capital

O presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Siufi (PMDB), reagiu com tranquilidade e ao mesmo tempo com cautela sobre a possibilidade de o presidente regional do PDT, Dagoberto Nogueira, ser o vice do deputado federal Edson Giroto (PMDB) na disputa pela sucessão da prefeitura da Capital. “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, comentou.

Ele destacou a importância da presença do PDT no arco de aliança do PMDB, porém defendeu a necessidade de ouvir os vereadores antes de bater o martelo em torno do nome do vice.

“A eleição é municipal e o prefeito eleito precisará de respaldo dos vereadores para sustentar sua administração, por isso, a Câmara tem papel fundamental no processo”, ponderou Siufi.

Segundo ele, o governador André Puccinelli (PMDB), em recente reunião com os parlamentares, garantiu ouvi-los antes de tomar qualquer decisão sobre a indicação do parceiro de chapa de Giroto. “Isso não pode ser uma escolha unilateral”, acrescentou.

Siufi, porém, deixou claro não ter tal posição por estar de olho na vaga de vice. “Queria ser prefeito, vice não me interessa”, garantiu. “Sou pré-candidato à reeleição”, emendou.

Nesta terça-feira (4), Dagoberto confirmou proposta do governador para o PDT indicar o parceiro de chapa de Giroto. Segundo ele, faltam apenas alguns detalhes para levar a discussão ao diretório municipal. A expectativa é fechar a questão neste feriadão para, na terça-feira (10), reunir o partido e apreciar a proposta.

Da mesma forma que Siufi, o presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, acha cedo para bater o martelo em torno da indicação de Dagoberto. “Precisamos ouvir os outros partidos da base e até o PMDB”, defendeu. Para ele, a hipótese de chapa pura também não pode ser descartada.