Justiça fecha o cerco contra autores de novo panfleto anônimo com ataques a Bernal

A Justiça Eleitoral fechou, nesta segunda-feira (24), o cerco contra autores de novo panfleto anônimo distribuído no domingo (23) com ataques ao deputado estadual Alcides Bernal (PP), candidato a prefeito de Campo Grande. Acionada pela equipe jurídica do parlamentar, a juíza da 36ª zona eleitoral, Elizabeth Rosa Baisch, descobriu a empresa responsável pela distribuição do […]

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A Justiça Eleitoral fechou, nesta segunda-feira (24), o cerco contra autores de novo panfleto anônimo distribuído no domingo (23) com ataques ao deputado estadual Alcides Bernal (PP), candidato a prefeito de Campo Grande.

Acionada pela equipe jurídica do parlamentar, a juíza da 36ª zona eleitoral, Elizabeth Rosa Baisch, descobriu a empresa responsável pela distribuição do material e, com o depoimento dos funcionários, espera-se chegar aos autores da propaganda irregular.

A descoberta foi possível graças a denúncia feita ao próprio candidato. “Na mesma hora acionei minha equipe jurídica para pedir mandado de busca e apreensão na distribuidora”, relatou Bernal.

A solicitação foi apresentada ainda no domingo à Justiça Eleitoral, com a inclusão de busca e apreensão dos panfletos. “A juíza acolheu o pedido, mas, à noite, quando chegamos ao local, a distribuidora estava de portas fechadas”, informou o advogado Osório Caetano de Oliveira.

Nesta manhã, os oficiais de Justiça voltaram à empresa e encontraram apenas poucos exemplares do panfleto apócrifo. “Um funcionário confirmou que foram distribuídos 14 mil exemplares em seis pontos da periferia da Capital”, contou o advogado.

A empresa, segundo Oliveira, é a Informática Distribuidora de Comunicação, localizada na Rua Sebastião Taveira, 614, no Bairro São Francisco. Agora, de acordo com o advogado, a Justiça irá ouvir os funcionários da empresa para tentar descobrir os autores do material apócrifo.

No panfleto, são reproduzidas denúncias do presidente da Coopertaxi (Cooperativa de Condutores Autônomos Rodoviários), Flávio Panissa, de suposta prática de agiotagem de Bernal por empréstimo de R$ 100 mil à cooperativa.

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Ubirajara Martins