Praticamente empatados na corrida pelo comando da Prefeitura de Campo Grande, o deputado federal Edson Giroto (PMDB) gastou 14 vezes mais que seu principal concorrente na disputa, o deputado estadual Alcides Bernal (PP). O governista apresentou à Justiça Eleitoral despesas na ordem de R$ 3.238.212,49, enquanto seu rival informou gastos de R$ 227.696,57.

Reinaldo Azambuja (PSDB), da coligação “Novo Tempo”, é o segundo no quesito despesas, com gastos de R$ 1.747.222,67. O petista Vander Loubet disse ter desembolsado, até agora, R$ 113.970,90 mil e o vereador Marcelo Bluma (PV) revelou despensas no valor de R$ 15.575,79. Suél Ferranti (PSTU) divulgou ter gastado R$ 97,82. Já o professor Sidney Mello (PSOL) não detalhou os números à Justiça Eleitoral.

Receita de campanha

Giroto também é o campeão no quesito doações. Até agora, ele recebeu R$ 3.565.389,99 para gastar na campanha. O comitê municipal repassou quase R$ 2,7 milhões e a Bigolin R$ 500 mil. Bernal arrecadou R$ 295,3 mil, dos quais R$ 200 mil saíram dos cofres da Direção Nacional do PP e R$ 85,3 mil do seu próprio bolso.

A receita de Azambuja equivale a R$ 1.342.156,50. Quem mais colaborou foi a Direção Nacional do PSDB, que desembolsou R$ 200 mil e ele tirou do bolso R$ 100 mil. Vander informou verba na ordem R$ 388.903,32. O Comitê Financeiro Municipal repassou para o petista R$ 379 mil. Bluma arrecadou R$ 16 mil e Suél R$ 658,59. As informações foram repassadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na segunda prestação parcial das contas de campanha.