Dolzan irá recorrer de decisão que extinguiu ações contra o PDT

O advogado Paulo Dolzan aguarda notificação da Justiça para recorrer da decisão do juiz da 2ª Vara Cível de Campo Grande, Marcelo Câmara Rasslan, que extinguiu, na quinta-feira (24), duas ações contra o PDT, referentes à eleição do diretório municipal e à convenção estadual do partido. Em dezembro do ano passado, em processo tumultuado, os […]

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O advogado Paulo Dolzan aguarda notificação da Justiça para recorrer da decisão do juiz da 2ª Vara Cível de Campo Grande, Marcelo Câmara Rasslan, que extinguiu, na quinta-feira (24), duas ações contra o PDT, referentes à eleição do diretório municipal e à convenção estadual do partido.

Em dezembro do ano passado, em processo tumultuado, os pedetistas elegeram o vereador Paulo Pedra para comandar a legenda na Capital. Alegando manipulação na eleição, Dolzan conseguiu liminar suspendendo a validade do pleito. A decisão deixou a sigla sem comando em Campo Grande.

Em março, o advogado recorreu novamente à Justiça para barrar convenção estadual do PDT. Ele denunciou irregularidades no edital de convocação do encontro e alertou da inviabilidade de realizar a convenção por Campo Grande não ter delegados para participar do ato.

Ontem, no entanto, as duas ações foram extintas “por ausência de capacidade jurídica”, no primeiro caso. No segundo processo, o magistrado alegou não ver conexão para aplicar a ação anulatória na eleição do diretório estadual.

Dolzan, por sua vez, vê legitimidade na ação, levando em conta decisão anterior de juiz que suspendeu por meio de liminar o processo de escolha do diretório municipal. “Com essa decisão, a situação jurídica se personalizou”, explicou.

Ele ainda adiantou observar cerceamento de defesa. “O processo trocou mais de uma vez de vara sem prévia comunicação”, disse.

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