Dilma Rousseff minimiza crise com o PMDB e nega “faxina ministerial”
A presidente Dilma Rousseff minimizou a crise partidária entre o PT e o PMDB e disse que as tensões no Congresso em fevereiro foram “normais”. Em entrevista à revista “Veja”, a mandatária garantiu que tudo isso faz parte do processo democrático. “Não há crise nenhuma. Perder ou ganhar votações faz parte do processo democrático e […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A presidente Dilma Rousseff minimizou a crise partidária entre o PT e o PMDB e disse que as tensões no Congresso em fevereiro foram “normais”. Em entrevista à revista “Veja”, a mandatária garantiu que tudo isso faz parte do processo democrático.
“Não há crise nenhuma. Perder ou ganhar votações faz parte do processo democrático e deve ser respeitado. Crise existe quando você perde a legitimidade. Você não tem de ganhar todas. O parlamento não pode ser visto assim. Em alguma circunstância, vai sempre emergir uma posição do consenso do Congresso que não necessariamente será a do Executivo. Isso faz parte do processo”, disse Dilma, que lembrou de uma derrota de Lula no Congresso para se justificar. “No governo passado perdemos a votação da CPMF e o céu não caiu sobre a nossa cabeça”.
A presidente também esclareceu que não vai deixar o Planalto ser influenciado por brigas individuais de políticos e rivalidades partidárias.
“Não gosto desse negócio de toma lá dá cá. Não gosto e não vou deixar que isso aconteça no meu governo. Mas isso nada tem a ver com a troca dos líderes. Eles não saíram por essa razão”, lembrou.
Deflagrada no começo do ano, a crise entre o PT e o PMDB fez com que a indicação de um aliado para a direção da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o adiamento da votação da Lei Geral da Copa. Em nível mais local, no Rio de Janeiro, o presidente regional do PMDB chegou a dizer que o governador Sérgio Cabral (PMDB) é o candidato ideal para a presidência em 2014 e esboçou um afastamento do PT.
Além de minimizar o atrito, Dilma também negou que esteja fazendo uma “faxina” ministerial, já que sete dos seus ministros caíram após denúncias de corrupção no ano passado.
“Alguns pediram para sair para evitar a superexposição ou para se defender das acusações que tiveram”, esclareceu a presidente, que vê um pouco de preconceito no conceito de faxina ministerial. “Se o presidente fosse um homem vocês falariam em faxina?”.
Notícias mais lidas agora
- Empresário morre ao ser atingido por máquina em obra de indústria em MS
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
Últimas Notícias
Casal que deu apoio a fuga de garupa que executou motociclista é preso na BR-060 em Campo Grande
Júnior Ferreira de Souza foi executado com tiros no rosto e nas costas na Rua dos Pioneiros na noite de sexta-feira (13)
Deputado quer estudo para manutenção de placas indicativas da MS-156
Indicação foi lida na Alems, pelo deputado Lídio Lopes (Patriota)
Dois petroleiros russos derramam óleo no Estreito de Kerch após tempestade
Autoridades disseram que um membro da tripulação morreu
Homem é enganado, cai em golpe e acaba perdendo R$ 1 mil no Jardim Campo Nobre
Autor disse que a chave PIX era “muito difícil de digitar” e fez uma transferência muito acima do valor combinado com a vítima
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.