O deputado estadual (PP) adiantou, nesta segunda-feira (16), que irá discutir com o presidente regional do PT, Marcus Garcia, a possibilidade de os partidos se unirem em aproximadamente 40 cidades sul-mato-grossenses, entre elas Campo Grande. 

Presidente regional do PP, o parlamentar afirmou que se reunirá com o dirigente petista nesta terça-feira (17) para debater as alianças. Com o apoio do PDT ao PMDB praticamente certo, o PT passa a ser um dos partidos mais cotados para indicar o candidato a vice-prefeito da chapa progressista.

Por outro lado, o PT promete lançar candidatura própria em Campo Grande. O escolhido do partido para concorrer à sucessão do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) é o deputado federal Vander Loubet.

Alcides Bernal garantiu mais uma vez que não pretende recuar de seu projeto político e revelou que pretendia oferecer a vaga de vice ao PDT. “Estava pensando em convidar o PDT, a advogada Tatiana Ujacow seria uma vice excelente”, considerou.

O pré-candidato também enalteceu o PT e se mostrou aberto ao diálogo com o Partido dos Trabalhadores. Contudo, Bernal afirmou que só aceitaria a aliança com os petistas desde que o PP permaneça com a cabeça de chapa.

Para o parlamentar, o PT tem reconhecido a preferência do eleitorado à pré-candidatura progressista. Em pesquisas qualitativas e quantitativas de consumo interno dos partidos, o deputado estadual apareceria em primeiro lugar nos levantamentos.

Caso o PT emplaque a pré-candidatura de Vander Loubet e inviabilize uma eventual coligação entre as legendas, o deputado revelou que já manteve contato com dirigentes de outros partidos, como o PSB, PSD, PCdoB e PSC, que também poderiam compor com os progressistas.

Olímpico

Na última semana, o senador Delcídio do Amaral (PT) publicou em seu twitter que Alcides Bernal “continua olímpico em 1º lugar. Em 2º vem o Giroto. Quanto aos demais… deixa pra lá!”, escreveu o petista no microblog.

Ao comentar a publicação, o presidente regional do PP disse que o “senador Delcídio reconheceu isso [Alcides Bernal à frente nas pesquisas]”. “O senador vibrou com o reconhecimento da nossa força, mas a aliança é questão de conversação”, frisou.