Uma resolução da Secretaria Municipal de Saúde Pública que estabelece critérios para o pagamento de produtividade (gratificação) de médicos plantonistas que atuam na rede pública de saúde da capital gerou polêmica na Câmara de Campo Grande.

O vereador Paulo Pedra (PDT) usou a tribuna na sessão de ontem para reclamar que a prefeitura está discriminando os profissionais. “Essa resolução deixou centenas de médicos descontentes. A resolução é ilegal e injusta, e ainda fere o principio da isonomia. O executivo faz uma bondade para poucos e maldade para muitos”, indaga Pedra.

Conforme a resolução, publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), no dia 10 de dezembro, foram beneficiados com a gratificação de produtividade, médicos clínicos gerais das unidades: CRS’s do Guanandy, Tiradentes, Nova Bahia e Aero Rancho; UPA’s do Coronel Antonino e Vila Almeida e CEDIP, e ainda pediatras das UPA’s do Coronel Antonino e Vila Almeida e os CRS’s do Guanandy e Tiradentes.

Segundo o parlamentar isso foi uma ação equivocada do executivo, e os médicos da Casa juntamente com a Comissão de Saúde deverão analisar essa resolução. “Isso é inaceitável. E os outros profissionais que trabalham nas demais unidades, que também prestam relevantes serviços, além dos enfermeiros e recepcionistas. É lamentável”, comenta.

Para finalizar o vereador afirmou ser uma ação injusta e estabelece o critério da desigualdade, e comprova a falência da saúde em Campo Grande. “O Sindicato dos médicos devem mobilizar para o prefeito dar aumento para todos, valorizando assim todos os profissionais”, conclui.