Decisão judicial barra convenção do PMDB

Justiça de Brasília acatou pedido de uma parte do PMDB, que não quer chapa com a ministra Dilma na disputa pela Presidência

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Justiça de Brasília acatou pedido de uma parte do PMDB, que não quer chapa com a ministra Dilma na disputa pela Presidência

A Justiça do Distrito Federal acatou o recurso impetrado pelo grupo de oposição a aliança com PT nas eleições 2010 e suspendeu a convenção do partido marcada para este sábado em Brasília (DF). O Midiamax anunciou essa decisão às 20h08, por meio de informação publicada no perfil do twitter do governador Roberto Requião (PR).

A eleição estava marcada acontecer no dia 10 de março, mas havia sido adiada para o dia 6 de fevereiro.

Com adiantamento da convenção para este mês, apenas uma chapa foi inscrita para concorrer a direção nacional do PMDB. A alteração foi considerada um “golpe” por parte dos militantes contrários a coligação com o partido de Lula, entre eles, o governador peemedebista do Paraná, Roberto Requião, que disse no último dia 29 de janeiro, em Campo Grande, que a mudança na data impossibilitou a inscrição de uma chapa de oposição.

Requião luta para convencer até junho os peemedebistas dos 26 Estado e mais o Distrito Federal, que o partido tem condições de concorrer ao pleito presidencial de 2010 com uma candidatura própria.

Até a última semana, a proposta de candidatura única, segundo Requião, tinha o apoio oficial dos Estado do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Piauí e Mato Grosso do Sul, que confirmou o apoio a candidatura própria durante a inauguração da nova sede regional do partido, aqui em Campo Grande. 

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, que até a tarde de hoje estava de viagem marcada para Brasília num voo de sábado de manhã, disse que se a candidatura de Requião “fosse prá valer”, ele seria um aliado do governador paranaense.

Com colaboração Celso Bejarano

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