Com mega estrutura, Puccinelli e aliados dão pontapé à campanha eleitoral

Teto máximo de infraestrutura pode alcançar R$ 30 milhões, segundo o governador; convenção do PMDB, PSDB, DEM e siglas aliadas reuniu cerca de 3 mil pessoas

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Teto máximo de infraestrutura pode alcançar R$ 30 milhões, segundo o governador; convenção do PMDB, PSDB, DEM e siglas aliadas reuniu cerca de 3 mil pessoas

Em um mega-ato político realizado nesta manhã, dia 26, partidos ligados ao governador André Puccinelli (PMDB) fizeram suas convenções partidárias nas quais definiram candidaturas e fecharam aliança com os peemedebistas. Um público de cerca de cinco mil pessoas compareceu ao ‘QG’ das coligações pró-Puccinelli, na Avenida Costa e Silva.

A estimativa de gasto na campanha eleitoral do governador neste ano terá o teto máximo de R$ 30 milhões, segundo o próprio Puccinelli.  

Além do PMDB, cujo último militante a votar foi o governador, também realizaram convenção no mesmo local PRTB, PRB, DEM, PSDB e PMDB. O número de votantes ainda está sendo fechado. Mas, além destes que realizaram a convenção em conjunto estarão no palanque de André outras 11 legendas.

Algumas foram conquistas nos últimos dias antes da convenção como PSB e PSDC. Também são aliadas ao projeto de reeleição do governador PMN, PSC, PPS, PTB, PTC, PTN, PT do B, PR e PHS.

O ato político confirmou a chapa quase pura do PMDB, apesar do grande número de parceiros, para as candidaturas majoritárias: André (governador), Simone Tebet (vice) Waldemir Moka (Senado) e Murilo Zauith na outra vaga ao Senado único espaço que sobrou para os aliados. Ele é presidente regional do DEM.

Os quatro compareceram e pediram fidelidade ao eleitorado, ou seja, que votem nos dois senadores e em candidatos a deputado estadual e federal da coligação. Há rumores de que lideranças no interior de MS estariam pedindo votos para André, Moka e Delcídio do Amaral (PT).

O presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento, candidato a deputado federal, foi quem abriu os discursos e destacou três pontos considerados relevantes pelo partido para o futuro do Estado e do País.

O primeiro é o investimento na educação. “Falta pesquisa nas universidades. Estamos perdendo a guerra para a criminalidade. Precisamos investir em educação”, disse. Os outros dois pontos foram a necessidade de uma reforma tributária, descentralizando impostos e abaixando os cargos e uma reforma política que valorize os partidos.

Já o presidente regional do PSDB, deputado estadual, Reinaldo Azambuja, destacou a parceria com o governador e a experiência administrativa dele.

A campanha do governador e de seus aliados será toda centralizada no ‘QG’ da Costa e Silva. O coordenador-geral da campanha será Osmar Jerônimo, atual Secretário de Governo, que deve deixar o cargo no dia 1º de julho para se dedicar às eleições.

Ao deixar o local, nesta manhã, o governador não soube dizer se tem alguma região do Estado na qual ele precise trabalhar mais pelo apoio do eleitorado. Campo Grande é seu grande reduto.

O governador tem ainda a vantagem de ter um expressivo tempo em televisão conquistado graças ao amplo leque de aliados. Estima-se que ele fique com 12 dos 20 minutos destinados à apresentação dos candidatos a governador. Outros seis minutos ficarão com o adversário Zeca do PT e dois devem ficar com os demais candidatos de pequenos partidos. Até agora só o PSOL se apresentou para concorrer com o bancário Nei Braga.

Também compareceram à convenção o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), a primeira-dama Maria Antonieta Trad, os deputados estaduais Ary Rigo, Onevan de Matos, do PSDB, Junior Mochi e Youssif Domingos, do PMDB, entre outros. Entre os parlamentares federais compareceram a senadora Marisa Serrano e o deputado federal Geraldo Resende. Veja a cobertura da convenção nas notícias relacionadas.

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