Familiares de Carlos Augusto Queiroz, que morreu aos 53 anos, em um acidente, na madrugada da última segunda-feira (15), pedem que o condutor que dirigia o Ford Ka seja responsabilizado. Eles afirmam que o motorista estava a 160 km/h (quilômetros por hora) no momento da colisão com o veículo corsa, conduzido pela vítima.
O acidente aconteceu no cruzamento das ruas Fátima do Sul e Rio Dourado, no Bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande. Carlos voltava da casa de um amigo, a menos de duas quadras do local do acidente e morreu a cerca de 1 quilômetro de onde morava com a família.
“Meu pai estava voltando da casa de um amigo dele que fica bem perto de onde ocorreu o acidente, a pouco mais de cem metros. Ele estava indo para a nossa casa que fica a cerca de um quilômetro”, afirma.
Imagens de câmeras de segurança mostram que a vítima parou na sinalização de Pare, pouco depois, Carlos atravessa e é atingido pelo veículo For Ka, onde estavam dois adultos e uma criança.
“O motorista do Ford Ka estava correndo muito. O painel travou a 160 km/h, mas acreditamos que ele pudesse estar correndo ainda mais que isso. Queremos justiça. Perdemos meu pai por imprudência e o motorista ainda colocou em risco a vida dele, da esposa e da própria filha que estava no carro”, declara.
Devido ao impacto da batida, os veículos foram arrastados por cerca de 20 metros. Carlos não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O carro dirigido por ele ficou destruído.
Carlos era casado e tinha 7 filhos, um deles, ainda menor, de 14 anos, que morava com ele, outros dois filhos e a esposa. Ele era dono de um pequeno comércio de móveis usados e o carro dirigido por ele era utilizado nas entregas feitas pela loja. “Além de perdermos meu pai, agora não temos como trabalhar porque não consigo nem fazer as entregas”, lamenta.
O acidente foi registrado na Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada) como homicídio culposo na direção de veículo automotor, quando não há intenção, e é investigado.
