Um capacete de motocicleta e uma estrutura retorcida foram encontrados em meio aos destroços do acidente que matou cinco pessoas, na manhã desta quarta-feira (10), na BR-163, próximo a Anhanduí. O acidente envolveu duas carretas, um caminhão pequeno e um carro de passeio, onde estava um casal. 

Informações repassadas ao Jornal Midiamax são de que o capacete e a estrutura estavam em meio aos destroços, mas, não há como afirmar que no local existe um como vítima. Também foi encontrado um tamanduá morto próximo ao ponto da colisão.

Com a descoberta do animal, levantou-se a hipótese de que o caminhoneiro que estava com a carga de porcos teria tentado desviar do bicho, mas, a perícia descartou a possibilidade depois de analisar que o tamanduá já estava em avançado estado de decomposição, e que deveria ter morrido há dois dias. 

O delegado Willian Rodrigues, da Depac Cepol, que atendeu ao acidente, disse que o motorista do caminhão dos porcos possivelmente tentou uma ultrapassagem e acabou batendo nos outros veículos, que vinham no sentido contrário. Ainda de acordo com o delegado, mais vítimas podem ser identificadas.

“Trabalho que vai demorar horas devido à gravidade do acidente”, disse o delegado, que explicou que ainda espera pela retirada da parte da carga da rodovia para que toda a dinâmica do acidente seja concluída. 

A carga de porcos seria de 210 animais, sendo que a maioria morreu no acidente. Ainda não há a identificação das outras vítimas. O casal do carro de passeio foi identificado inicialmente como Daniel e Fernanda Lopes.

Viagem planejada há 1 mês

Elvis Ajala, de 42 anos, cunhado de Fernanda, disse ao Jornal Midiamax que todos estavam a caminho da praia, e que Fernanda e o marido iriam acompanhá-los, ele e a mulher, que não conheciam a praia. Ainda segundo ele, a foi planejada há 1 mês.

O ponto de encontro entre os casais seria um posto de combustível em Anhanduí. Elvis falou que saiu de e ficou na espera e quando Fernanda e o marido não chegaram ficou sem entender o que estava ocorrendo. Assim, ele pegou o carro e voltou na rodovia quando viu o acidente, “uma fatalidade”. 

Eles iriam passar sete dias em Itapajé, . Uma das carretas que se envolveu no acidente acabou tombando a uma altura de seis metros, e segundo informações passadas ao Midiamax, a carga espalhada dificultou a análise da dinâmica do acidente.

Equipes da CCR MSVia fizeram o isolamento de uma das pistas para que a carga de milho seja retirada da pista e a perícia da Polícia Civil possa entender como o acidente aconteceu entre duas carretas, um caminhão pequeno e um carro de passeio, um Ônix.

Um policial chegou a parar um outro caminhão alto que estava na estrada para subir no veículo e conseguir ver uma das carretas tombadas e um carro.