Após a morte da ciclista Katia Silene Gonçalves da Silva, de 43 anos, na manhã desta terça-feira (6), a revendedora da bicicleta elétrica Gambaratto divulgou um comunicado sobre o acidente fatal, em Campo Grande.

A nota de pesar da Gambaratto Bike Shop diz que as causas do acidente ainda não foram devidamente apuradas. “O que se tem notícia é de que a velocidade e capacete poderiam ter contribuído ao desfecho trágico e não há como se imputar nenhuma falha técnica antes da conclusão das perícias”, traz o texto enviado ao Jornal Midiamax.

A suspeita inicial da Polícia Civil é que a roda da bicicleta elétrica travou e Kátia bateu com a cabeça no meio-fio. Ela ainda estaria em velocidade relativamente alta, segundo o delegado Felipe Alvarez, que atendeu ao acidente.

A empresa ressalta ainda que os produtos comercializados são submetidos a padrões de qualidade e segurança e estão autorizados pelos órgãos reguladores. Além disso, os clientes são orientados quanto ao uso dos veículos.

“[…] após a venda presta toda a assistência de reparo e garantia a seus consumidores, bem como oferece vistorias, prazos necessários para realização de troca de peças e ainda revisões obrigatórias e programadas, visando sempre proporcionar a máxima segurança aos nossos clientes”, esclarece.

O texto ainda diz que a Gambaratto vai cooperar com as autoridades e acompanhar as análises e perícias realizadas.

Segundo a perícia, Kátia estava em uma velocidade de 52 km/h, o que pode ter causado o acidente. De acordo com o delegado, além da alta velocidade para o veículo, a mulher estava usando um capacete de baixa qualidade, que acabou se esfacelando quando ela caiu e bateu com a cabeça no meio-fio.

Ainda de acordo com informações, uma peça da bicicleta elétrica se soltou e o veículo será periciado para saber se a peça soltou-se antes ou depois do acidente.