Polícia de trânsito diz ter atendido acidente que matou jovem e causa seria ‘falta de atenção’
O BPMTran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar) afirmou ter atendido e feito registro, do acidente que vitimou Emanuelle Aleixo Gorski, 20 anos, na noite de quarta-feira (20). Conforme o documento, o fator preponderante da colisão entre a bicicleta que a jovem estava e a caminhonete S10 seria “falta de atenção”. Contudo, não é especificado […]
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O BPMTran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar) afirmou ter atendido e feito registro, do acidente que vitimou Emanuelle Aleixo Gorski, 20 anos, na noite de quarta-feira (20). Conforme o documento, o fator preponderante da colisão entre a bicicleta que a jovem estava e a caminhonete S10 seria “falta de atenção”. Contudo, não é especificado no registro de qual das partes envolvidas. O teste do bafômetro, feito pelo motorista do local, deu dado negativo.
Apesar disso, o registro do acidente foi feito pelo pai da vítima, junto a um tio, na madrugada do acidente na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, após a jovem ter morrido na Santa Casa da Capital, e não estava presente o comparecimento da Polícia de Trânsito.
O documento do BPMTran também afirma que não há restrição de visibilidade no momento da colisão, que foi caracterizada como transversal. A caminhonete teria ficado com danos materiais na parte dos faróis e a bicicleta com danos na lateral direita, esquerda, traseira, frontal e banco.
O Jornal Midiamax apurou, junto ao BPMTran, que inicialmente não havia comparecido uma equipe ao local, uma vez que não haviam registros no sistema CADG (Sistema Integrado de Gestão Operacional – Central de Comando e Controle). Segundo o Trânsito, o endereço era divergente do Sistema Sigo, utilizado pela Polícia Civil nas delegacias.
Ocorrência
Conforme o delegado Wilton Vilas Boas, da 3ª Delegacia de Polícia Civil, a apuração inicial deveria começar no motivo do acidente não ter sido atendido por uma equipe do BPMTran, nem da Perícia ou da Polícia Militar. Isso porque foi o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) quem socorreu a vítima e encaminhou à Santa Casa, onde veio a falecer.
Posteriormente, foi informado também pelo BPMtran, de que a primeira equipe a fazer o atendimento foi do Corpo de Bombeiros, e foi transferida para a viatura de socorro avançado do Samu. Então, o médico do Samu teria acompanhado Emanuelle dentro da unidade de resgate dos Bombeiros.
A princípio a informação é de que o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) não teria acionado a polícia, como é o procedimento comum a ser realizado, mas não há confirmação até o momento. Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), “A informação do não acionamento da equipe da polícia de trânsito não procede, uma vez que o chamado entrou para o Samu e, simultaneamente, através do Ciops – canal que é utilizado pela polícia e Corpo de Bombeiros – uma vez que também foi empenhada uma viatura dos profissionais de salvamento do Estado”.
Investigação pela 3ª DP
O delegado Wilton Vilas Boas, da 3ª Delegacia de Polícia Civil, apura o acidente e relatou que investiga onde estão a camionete, que seria uma S10 branca, e também a bicicleta da vítima. Além disso, aguarda outros procedimentos para entender a cinemática do acidente.
Conforme o delegado, não foram encontradas marcas do acidente ou mesmo destroços ou estilhaços. Com isso, somando que não houve registro policial da cinemática, é maior a dificuldade para entender as causas do acidente. O motorista teria sido identificado após a amiga de Emanuelle que estava no local do acidente pegar o contato do filho dele.
Segundo o relato, ele soube do atropelamento pela amiga de Emanuelle que estava no local. A vítima foi socorrida pelo Samu, sedada e intubada e levada em estado gravíssimo para a Santa Casa. Ela não resistiu aos ferimentos e teve parada cardiorrespiratória, morrendo às 22h50.
O caso ainda é tratado como morte a esclarecer e as causas seguem apuradas pela Polícia Civil.
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