Infração é gravíssima, com perda de 7 pontos na CNH

Um leitor do Jornal Midiamax, que preferiu não se identificar, flagrou um táxi estacionado, na manhã desta quarta-feira (11), em uma vaga reservada para deficiente físico. A situação ocorreu nas proximidades de um cartório, na Rua Antônio Maria Coelho, em Campo Grande. 

O leitor, que é deficiente, diz que foi estacionar e viu o carro parado na vaga. Só depois, viu que o taxista estava dentro, aguardando o passageiro.

“Até então, não sabia que o motorista estava dentro do carro. Só percebi quando chegou o passageiro que ele estava aguardando sair do cartório. Tinha vaga em frente do cartório, mas ele quis esperar na sombra. A gente querendo estacionar na nossa vaga e o ‘bonitão’ dentro do carro” reclamou o leitor. 

De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro ), todos os estabelecimentos públicos ou privados devem destinar pelo menos 5% das vagas de estacionamento para idosos, 3% para pessoas com deficiência e 2% para mulheres grávidas. 

A credencial para o estacionamento precisa ser renovada a cada dois anos e pode ser utilizada em todo o território nacional. A punição para quem estaciona em vaga especial sem se enquadrar em um dos perfis definidos por lei é a aplicação de multa gravíssima, com perda de 7 pontos na CNH e R$293.

De acordo com dados da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), até junho de 2016, havia, em Campo Grande, 182 vagas especiais, sendo 57 para deficientes e 125 para idosos.

Para se obter o cartão o interessado deve acessar o site da Agetran (www.agetran.ms.gov.br), fazer seu pré-cadastro, imprimir o requerimento e o check list com número de protocolo, documentos necessários para cada caso e os locais onde deve ir para a retirada.

Conforme o Detran MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), o táxi só pode estacionar na vaga exclusiva de idoso/deficiente se tiver a credencial. Se não, não há nenhum artigo na legislação que permita essa ação.

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O leitor enviou as imagens ao WhatsApp do Jornal Midiamax no número (67) 9 9207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total sigilo garantido pela lei.