Santa Fé colide com Fiesta e testemunhas cortam cinto para tirar motorista

Moradores reclamaram da alta velocidade no local

A colisão entre dois veículos na tarde desta segunda-feira (23) deixou uma jovem de 21 anos com ferimentos leves. Ela ficou presa no veículo e pessoas que estavam no local precisaram cortar o cinto de segurança para que ela pudesse ser retirada. O acidente envolveu um veículo Ford Fiesta e um Santa Fé, no cruzamento das ruas Alexandre Fleming e Salim Maluf, na Vila Bandeirante em Campo Grande.

Moradores reclamaram da alta velocidade dos veículos e reivindicam um semáforo no local.

Com o veículo de cabeça para baixo a condutora do Fiesta foi retirada do veículo por populares, que cortaram o cinto de segurança ao perceber que a jovem estava sufocando com ele. O Corpo de Bombeiros foi acionado e a jovem foi encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário com ferimentos leves.

Marcas de frenagem no asfalto indicam que a condutora do Ford Fiesta ainda tentou evitar a colisão, mas acabou atingido. Abalada, a condutora do Santa Fé não quis falar com a reportagem. A frente do veículo ficou danificada.

A proprietária do Palio estacionado que teve o vidro traseiro e uma das lanternas danificada, trabalha próximo ao local do acidente e também estava no local. Ela conta que trabalha em um escritório na Rua Salim Maluf e que o veículo não possui seguro.

O trânsito no local ficou comprometido já que os veículos estavam ocupando um das pistas. A Polícia Militar também foi acionada.

Sinalização

Moradores da região reclamam da incidência de acidentes no cruzamento. Eles relatam que este é o segundo em dois dias. Um dos motivos apontados pelos moradores para o grande número e colisões é a falta de visibilidade no cruzamento. Segundo eles, os veículo estacionados na esquina da Rua Alexandre Fleming atrapalham a visibilidade de quem segue pela Rua Salim Maluf.

Além disso a alta velocidade e o grande fluxo de veículos faz com que os moradores reivindiquem um semáforo no cruzamento que possui apenas a placa de parada obrigatória. Rosana Avelino, de 40 anos, que há 16 mora no cruzamento, conta que seu muro já foi atingido duas vezes e aponta que até a placa de ‘Pare’ do local está torta porque também foi atingida por um veículo.