Aurélio Aparecido de Paiva, de 40 anos, a única vitima que havia sobrevivido a um grave acidente ocorrido por volta das 7h50min desta sexta-feira (20), na BR-163 em Rio Verde, morreu a caminho da Santa Casa de Campo Grande.

No acidente, Paiva sofreu  traumatismo craniano grave e queimaduras pelo corpo. O motorista foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital Regional Álvaro Fontoura em Coxim, mas devido complicações em seu estado de saúde ele foi transferido para a Santa Casa de Campo Grande.

Durante o trajeto, Paiva não resistiu e morreu na ambulância por volta das 14h30min,  na cidade de Bandeirantes.

O corpo dele será trazido para o Instituto Médico-Legal (IML) de Coxim, onde já estavam os corpos de sua mulher, Roseli Silvano Paiva, de 38 anos, que estava grávida de 2 meses, e de seus filhos, D.S.P., de 12 anos e A.S.P. de 7 anos, que morreram no acidente.

O acidente

Na manhã desta sexta-feira (20) o casal, Roseli Silvano Paiva, de 38 anos e Aurélio Aparecido de Paiva, de 40 anos, seguiam viagem com os filhos D.S.P., de 12 anos e A.S.P. de 7 anos, quando se envolveram num grave acidente próximo da ponte do Riacho Claro, na BR-163, em Rio Verde.

Paiva conduzia um Chevrolet Blazer, placa JZY-2086 de Juscimeira-MT, quando perdeu o controle do veículo, rodou na pista e acabou sendo atingido  por um caminhão baú, placa HTP-7914 de São Gabriel do Oeste-MS, conduzido por Leandro Ferreira de Brites, de 32 anos, que saiu ileso do acidente.

Com o impacto, o carro foi parar na margem da pista contrária e pegou fogo em seguida. Populares que passavam pelo local conseguiram retirar Paiva e Roseli, mas não houve tempo de retirar as crianças que estavam no banco traseiro do carro. Roseli que estava grávida de 2 meses morreu com o impacto.

Pela posição das crianças,elas tentaram sair do carro, mas, infelizmente, não conseguiram e morreram carbonizados.

No local, Brites relatou que as portas do caminhão travaram e ele não conseguiu sair para ajudar a família. Em estado de choque, o motorista não se conformava de ter assistido a tragédia, acompanhado de seu ajudante, Rodrigo Nunes, de 18 anos, sem poder ajudar.