Polícia inicia investigação para determinar quem provocou acidente na rua Bahia

“As imagens vão ser esclarecedoras quanto à velocidade, contudo afirmar quem teria desobedecido à sinalização será mais difícil”, afirmou o perito Domingos Sávio.

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“As imagens vão ser esclarecedoras quanto à velocidade, contudo afirmar quem teria desobedecido à sinalização será mais difícil”, afirmou o perito Domingos Sávio.

Investigadores da perícia criminal da Polícia Civil estiveram na manhã desta quarta-feira de Cinzas (13) coletando dados no local do acidente que matou José Pedro Alves da Silva, na madrugada da última segunda-feira (11). O rapaz que morreu na hora, estava dentro do táxi que colidiu contra a caminhonete dirigida por Diogo Machado Teixeira, de 36 anos, na Avenida Afonso Pena esquina com a Rua Bahia.

As imagens, que serão analisadas pela perícia, foram gravadas por uma câmera de segurança de um estabelecimento na esquina do local do acidente. As câmeras registraram o momento exato da colisão.

O perito Domingos Sávio Ribas explicou que as imagens vão ser esclarecedoras quanto à velocidade, contudo dizer quem teria desobedecido à sinalização será mais difícil. “Não temos as imagens anteriores ao acidente. Vamos tentar verificar, mas não há como afirmar se vai ser possível confirmar quem furou o sinal porque não temos o comparativo”, explicou.

“O comércio mantém apenas as imagens com até 48 horas após a gravação, depois são apagadas”, emendou.

Entretanto, ele disse, que a perícia vai tentar determinar quem furou o sinal através da cronologia. “Vamos analisar quando os veículos pararam, daí damos o ‘time’ do semáforo, que é de dois segundos para ambos, e tentaremos precisar quem desobedeceu a sinalização”, explicou.

Ele revelou que hoje, eles materializaram os pontos onde os veículos pararam após a colisão, e que a partir desta distância vão precisar a velocidade exata que cada automóvel estava no momento do acidente.

A perícia descartou a possibilidade de racha entre a caminhonete e o veiculo preto que vira na contramão, logo após o acidente. Segundo Sávio, pela baixa velocidade que o carro faz a conversão é pouco provável que os condutores estivessem em um ‘pega’.

Esta é a primeira pericia complementar feita depois da vistoria que foi realizada após o acidente. Os resultados finais desta investigação vão ser revelados em dez dias.

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