A aeronave caiu na região do Pantanal, a cerca de 140 quilômetros de Campo Grande. Família e mais uma pessoa saíram da Capital e seguiam para uma fazenda.

Dois helicópteros, uma aeronave e 22 militares do esquadrão Pelicano da Força Aérea Brasileira (FAB) estão envolvidos desde a noite desse sábado (19) nas buscas pelos destroços do monomotor e dos corpos das cinco pessoas que estavam no avião.

As buscas foram retomadas na manhã deste domingo (20) com certo atraso devido à informação inicial das coordenadas, que estavam erradas. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira, de Brasília, a área correta já foi localizada. No entanto, a localização precisa de onde estariam os destroços e os corpos das vítimas ainda não foi encontrada pelos militares. Uma aeronave civil avistou os destroços do avião e a família morta por volta das 16h de ontem no Pantanal.

Ao chegar em Campo Grande, os corpos seguem para o Imol (Instituto Médico-Odontológico Legal). Pelo Facebook, parentes e amigos lamentam a perda do casal. Em uma das fotos postadas por Ricardo Jardim de Almeida, que supostamente pilotava a aeronave, ele está em companhia dos filhos e esposa sobrevoando uma área.

A queda

A marqueteira Fernanda Braga dos Santos Almeida, o pecuarista Ricardo Jardim de Almeida, duas crianças e uma outra pessoa, que ainda não identificada, seriam as vítimas do avião que caiu na manhã deste sábado (19) no Pantanal.

Fernanda, que trabalhou na Plaenge até setembro deste ano, estava grávida de dois meses. Ainda não há informações sobre o velório das vítimas.

Eles estavam em uma aeronave monomotor, prefixo PT NKO, modelo P28R, que saiu do aeródromo Terual, em Campo Grande, e seguia para a fazenda Santa Gertrudes, em Corumbá.

Segundo a FAB, o avião teria saído 5h30 (horário de Mato Grosso do Sul) de ontem e por das 7h foi dado como desaparecido.