Subtenente Antônio Félix Bezerra, que atua no 2º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal perdeu um dos dedos após sofrer um acidente em casa. Ele trabalhava com uma ferramenta, quando teve o membro decepado. O policial foi atendido em dois hospitais públicos e em um particular, mas acabou perdendo o dedo, mesmo tendo acondicionado o membro em um saco com gelo, na esperança de tentar reimplantá-lo.

A vítima seguiu para o Hospital Regional de Ceilândia, onde foi realizado um curativo. Em seguida, o policial foi encaminhado para o Hospital de Base de Brasília. Lá, segundo ele, só havia dois médicos. Ele denuncia também que na unidade não havia gelo para conservar o dedo que foi arrancado.

— Fiquei três horas esperando no Hospital de Base e o dedo era colocado e retirado do congelador.

Após esperar por atendimento no Hospital de Base, o subtenente alega que seguiu para um hospital particular, mas o dedo já havia necrosado (processo de morte de organismos vivos).

O paciente afirma que vai entrar com processo na Justiça contra o Estado devido ao atendimento falho no Hospital de Base.

Segundo a Secretaria de Saúde, o paciente resolveu ir para o Hospital de Base por conta própria, sendo que a unidade não é especializada neste tipo de caso. Informa ainda que o atendimento no Hospital de Ceilândia, o atendimento não demorou, como atesta o prontuário.