Vítimas da explosão no frigorífico em Bataguassu, ocorrida na manhã desta terça-feira (31), três funcionários do Marfríg foram encaminhados para a Santa Casa de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, onde estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana (UCO).

De acordo com a assessoria do hospital, Leonardo Oliveira Silva, de 36 anos, ainda necessita de oxigênio, mesmo tendo recuperado as funções neurológicas e estando fora de risco. Os outros dois funcionários internados, Vinícius Alcântara Gartiner, 24 anos, e Sidney da Silva Vitorio, 39 anos, evoluíram com pneumonite e ainda estão sob sedação e ventilação mecânica, necessitando de cuidados intensivos.

Até o momento, o estado de saúde dos pacientes é estável, mas necessita de monitoração de sinais vitais e cuidados intensivos.

Vítimas

Em Bataguassu, cidade distante 335 quilômetros de Campo Grande, 22 funcionários do frigorífico foram encaminhados para a Santa Casa do município, onde 15 ficaram em observação e foram liberados no início da tarde de ontem.

Dos quatro óbitos registrados no acidente, três morreram na hora e um no hospital. As mortes foram causadas por intoxicação.

De acordo com o médico plantonista da Santa Casa de Bataguassu, José Antonio Devaston, não há risco de a intoxicação deixar sequelas nas vítimas. Ainda segundo ele, as três vítimas que permanecem internadas em Presidente Prudente foram transferidas porque o hospital da cidade não oferece estrutura necessária para atendê-las.

Caso

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a explosão ocorrida no frigorífico Marfrig nesta terça-feira (31) foi ocasionada pelo o vazamento de gás Sulfídrico. Um caminhão descarregava um ácido em um tanque com outro produto, quando houve a reação química no recipiente, provocando grande volume do gás.

O técnico responsável da empresa afirmou aos bombeiros que o produto descarregado no curtume servia para retirar pêlos de couro de gado.