O corpo de Víctor Alcântara de Oliveira, de 16 anos, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (17) no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. Ele morreu após o acidente com um brinquedo em um parque de diversões em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele estava internado em estado grave no Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio.

A mãe do jovem não teve condições emocionais de comparecer ao enterro, de acordo com a família. Os amigos vestiram uma blusa branca com inscrições em homenagem a Victor e gritaram pedindo justiça.

O pai de Victor, Antônio José de Oliveira, chorou muito e falou sobre o filho.

“Victor era uma ótima pessoa. Um menino maravilhoso e muito querido. Ele era um ótimo filho. Ele sempre levava os amigos lá para casa para dançar. Seu maior sonho era ser dançarino. Victor era muito alegre. Estamos todos muito tristes lá onde a gente mora”, contou o pai.

O corpo de Víctor Alcântara de Oliveira, de 16 anos, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (17) no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. Ele morreu após o acidente com um brinquedo em um parque de diversões em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio. Ele estava internado em estado grave no Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio.

A mãe do jovem não teve condições emocionais de comparecer ao enterro, de acordo com a família. Os amigos vestiram uma blusa branca com inscrições em homenagem a Victor e gritaram pedindo justiça.

O pai de Victor, Antônio José de Oliveira, chorou muito e falou sobre o filho.

“Victor era uma ótima pessoa. Um menino maravilhoso e muito querido. Ele era um ótimo filho. Ele sempre levava os amigos lá para casa para dançar. Seu maior sonho era ser dançarino. Victor era muito alegre. Estamos todos muito tristes lá onde a gente mora”, contou o pai.

Um terceiro sócio do parque também foi à delegacia para prestar depoimento. De acordo com a delegada, o sócio, que é ex-marido da proprietária, disse que só faz parte da sociedade “para constar”, mas que não tem gerência alguma sobre o parque. Ele disse que era barraqueiro, e que não andaria em nenhum dos brinquedos do parque.

Bombeiros e funcionários da prefeitura também prestaram depoimento, além de representantes da associação de moradores, segundo Adriana Belém. A delegada informou que não cabe ao Corpo de Bombeiros fiscalizar as instalações elétricas e os brinquedos. Os dois bombeiros verificaram as saídas de emergência, os extintores de incêndio e a capacidade do local.

Também prestaram depoimento as jovens Pamela Beatriz Pereira e Ana Gabrielle Van Bellen, de 17 anos, que se feriram no acidente. Pamela não quis falar com a imprensa, mas Ana Gabrielle disse não se lembrar muito bem do que aconteceu.

Mãe de Alessandra critica parque

A mãe de Alessandra Aguilar, a primeira vítima a morre no acidente, também foi à 42ª DP conversar com a delegada. Ela disse que está satisfeita de ver que a polícia está empenhada na investigação.

“Aquilo não era um parque, era um depósito de ferro. Eles (dona do parque e filho) têm de pagar por isso. Ficarei mais satisfeita quando ela e o filho estiverem atrás das grades. O engenheiro também tem de pagar por isso. Como é que ele assina um coisa que não viu? Isso levou a vida do meu bebê que não vai voltar mais”, desabafou Adriana Barreto, ao deixar o local.

Morte de funcionário em parque

Policiais da 42ª DP (Recreio) informaram, nesta terça-feira, que o funcionário Diogo Melo de Paiva, de 23 anos, que trabalhava no parque de diversões, em junho deste ano, morreu em um acidente causado por um brinquedo chamado surfe. O parque estava em Paty do Alferes, na Região Centro Sul Fluminense, durante a Festa do Tomate.

De acordo com a delegada Adriana Belém, também houve outros caso de acidente no ano passado. “Já descobri, inclusive, a ocorrência de um homicídio culposo, em 2006, além de vários procedimentos de lesão corporal por acidentes ocorridos neste mesmo parque”, disse a delegada.

Em 2006, o parque ficava no bairro da Abolição, no subúrbio do Rio, e um adolescente, chamado Róbson da Costa, de 14 anos, morreu. Outras duas crianças ficaram feridas, em 2008. “Com a constatação de que não havia a menor possibilidade de este parque estar funcionando, vamos mudar a tipificação”, afirmou a delegada, reiterando que vai mudar a tipificação do crime de homicídio culposo para homicídio doloso.

Engenheiro indiciado por falsidade ideológica

A delegada confirmou ainda que o engenheiro que deu a autorização para o parque funcionar edisse que não andaria nos brinquedos nem permitiria que seus parentes andassem já está indiciado por falsidade ideológica.

“Ele deu declarações em documento público que não corresponde à verdade. O parque não tem condições de funcionar”, explicou Adriana, informando que se condenado na Justiça, o engenheiro pode cumprir pena de 1 a 5 anos de detenção.