Está preso, na Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, o guarda Municipal Lino Manfredo Waiger Paz, 38. Ele pilotava uma motocicleta de cor prata e se envolveu num acidente no portal de entrada da cidade, na rodovia BR-262, na noite de terça-feira, 30 de novembro, que provocou a morte da adolescente Geisilaine Monteiro Gomes Frete, 14, na noite desta terça-feira, 30 de novembro. No acidente, a garota bateu com a cabeça no asfalto, sofreu traumatismo craniano e teve morte instantânea.
Responsável pela investigação do caso, a delegada Priscila Anuda Quarti Vieira, informou a este Diário que Lino foi autuado em flagrante por homicídio doloso, por dolo eventual porque a conduta dele contribuiu para o resultado, no caso, a morte da adolescente. “Ele tinha ingerido bebida alcoólica e conduzia o veículo em alta velocidade”, disse ela.
A delegada de Polícia Civil afirmou ainda que a moto usada por Lino estava com ele desde 2008 e até agora não havia sido emplacada e não tinha qualquer registro do veículo no Detran. “Embora seja guarda municipal, ele não era adepto a respeitar as leis”, declarou Priscila Vieira. “Ele tinha carteira de habilitação, mas o veículo estava irregular”, completou.
O guarda municipal não terá direito a fiança e foi preso em flagrante. Se condenado judicialmente pode pegar pena que varia de 6 a 20 anos de reclusão. Ainda segundo a delegada, Lino Manfredo Waiger Paz disse não ter qualquer tipo de parentesco com a adolescente morta no acidente, relatou apenas que a garota era “colega” dele.
O comandante da Guarda Municipal de Corumbá, o capitão bombeiro Fábio Catarineli, disse ao Diário que será aberto “processo administrativo” para definir a situação de Lino na instituição. “Já mantivemos contatos com a Polícia Civil para acompanhar o caso. Vamos pegar a cópia do boletim de ocorrência para tomarmos os procedimentos administrativos necessários. Quero deixar claro que ele estava no período de folga, não estava em sua atividade e não se encontrava fardado. A Guarda Municipal vai abrir processo administrativo. Ele [o guarda municipal] está detido e não há fiança”, concluiu Catarineli.
