Após acidente, brasileira grávida está em observação

Apenas um dos quatro brasileiros que sobreviveram ao acidente que ocorreu nesta segunda-feira na ilha de San Andrés, na Colômbia, continua no hospital. Caroline Gonçalves, que está grávida de cinco meses, não corre perigo mas está em observação na clínica Villa Real, em San Andrés. A gerente da clínica, Johanna Villareal, afirmou que a brasileira foi […]

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Apenas um dos quatro brasileiros que sobreviveram ao acidente que ocorreu nesta segunda-feira na ilha de San Andrés, na Colômbia, continua no hospital. Caroline Gonçalves, que está grávida de cinco meses, não corre perigo mas está em observação na clínica Villa Real, em San Andrés.

A gerente da clínica, Johanna Villareal, afirmou que a brasileira foi examinada por uma ginecologista imediatamente após chegar ao local. “Ela está em observação porque perdeu líquido amniótico (que envolve e protege o bebê) como consequência do acidente”, afirmou a gerente. “O marido está bem e a acompanha.”

Caroline viajava com o marido, Tiago Cavalcanti, e um casal de amigos – Catherine Lobo e Ramiro Alves Branco Lobo de Almeida. Todos sofreram ferimentos leves.

Almeida e Cavalcanti são oficiais do Exército brasileiro e prestam serviço no 8º Batalhão de Infantaria de Selva, na região de Tabatinga (AM), na fronteira colombiana. Os dois casais planejavam permanecer seis dias na ilha de San Andrés, popular destino turístico no Mar do Caribe. “Agora minha esposa está muito abalada e estamos querendo regressar ao Brasil o quanto antes”, afirmou Almeida.

Em entrevista à BBC, ele relatou momentos de tensão durante o pouso forçado em San Andrés. “Eu vi na nossa esquerda um clarão e sabia que ali estava pegando fogo. Tudo o que eu pensava era: esse avião vai explodir e nós estamos dentro dele”, afirmou.

Almeida relata que, apesar do mau tempo, o comandante da aeronave anunciou o pouso com tranquilidade. Em seguida, no entanto, o avião começou a descer em alta velocidade e ele pensou que a aeronave cairia no mar.

“O avião estava descendo muito rápido e eu comecei a ficar com medo, estava muito rápido, não era normal aquilo, então pensei: não acredito que vou morrer aqui”, relata Almeida. “O avião pousou com muita força, foi cena de filme mesmo e caímos na ponta da pista (…) por pouco não caímos no mar”, afirmou.

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