Diego Laertes Vieira Vasconcelos, de 24 anos, foi absolvido pelo assassinato que vitimou Rhennan Matheus de Oliveira Tosi, na avenida Afonso Pena, em Campo Grande. Ele foi julgado nesta quinta-feira (5), no Fórum da Capital, quase quatro anos depois da morte do estudante de Enfermagem.
O outro acusado, Jhonny de Souza Mota, foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato em setembro de 2023, na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.
Nesta quinta-feira (5), Diego ocupou o banco dos réus do júri popular, onde o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e autoria do porte ilegal de arma de fogo, mas o absolveu pelo homicídio.
Diego era acusado de homicídio doloso simples, e conforme a sentença, foi absolvido com base no artigo 386, inciso V, do Código de Processo Penal. O artigo diz que o réu será absolvido desde que não exista prova suficiente para a condenação.
Portanto, Diego foi condenado a 2 anos e dez dias-multa pelo porte ilegal de arma de fogo, cuja pena será cumprida no regime aberto. Também, foi condenado ao pagamento das custas processuais.
Relembre o caso
Rhennan estava nos altos da avenida Afonso Pena com amigos, no dia 31 de outubro de 2021, quando Jhonny e Diego chegaram. Em determinado momento, um conhecido dos autores e a vítima chegaram e o para-choque do veículo caiu.
Rhennan pegou o objeto e acabou esbarrando em Diego, que se aborreceu e foi tirar satisfação, mas o amigo em comum o acalmou, dizendo que Rhennan era uma pessoa de bem.
Depois disso, Rhennan pegou uma cadeira e começou a imitar um rapaz, amigo dos autores, que fazia manobras — conhecidas como ‘zerinhos’ — com a motocicleta. A brincadeira, inclusive, foi filmada e divulgada. Desta vez, foi Jhonny quem se incomodou e chamou Rhennan para brigar. No entanto, a vítima se recusou e voltou para o grupo de amigos. Jhonny então foi até Diego, pediu a arma de fogo e, sem dizer nada, atirou e matou Rhennan, fugindo em seguida com o comparsa.
Júri popular de Jhonny
Jhonny foi julgado no dia 14 de setembro de 2023, no Fórum de Campo Grande. Na época, conforme a sentença proferida pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, o rapaz foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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