Os irmãos João Padilha, conhecido como Joãozinho Mentira, e Joelson Padilha Pedroso são considerados foragidos pela polícia paraguaia. Os dois são suspeitos pela morte do engenheiro agrônomo brasileiro Elói Brusamarello, de 65 anos.
Sócio da vítima, João foi visto com o engenheiro antes do crime. Testemunha chegou a relatar ter emprestado uma pá aos irmãos, que pode ter sido utilizada para cavar a cova onde foi encontrado o corpo do engenheiro. João prestou depoimento à polícia do país vizinho nesta quinta-feira (20), mas foi liberado. Após a localização do corpo, os dois agora são procurados pela Polícia Nacional.
Informações obtidas pela reportagem do Jornal Midiamax são de que o suspeito e o agrônomo arrendavam uma propriedade rural no distrito de Lorito Picada, em Cerro Corá no Paraguai. Com isso, os dois teriam ido ao local para decidir o dia em que fariam a colheita da soja plantada na fazenda.
João então foi visto com Elói em um estrada vicinal em Pedro Juan Caballero, onde a caminhonete da vítima foi encontrada incendiada na quinta-feira (20).
Posteriormente, o suspeito se apresentou ao Ministério Público do Paraguai, acompanhado de dois advogados, onde prestou esclarecimentos. Durante a oitiva, o promotor não teria encontrado elementos suficientes para que ele fosse preso. Por isso, foi liberado.
Corpo de agrônomo foi encontrado enterrado em cova rasa
Elói Brussamerello estava desaparecido desde a manhã de quarta-feira (19). Diante do seu desaparecimento e do encontro da caminhonete S10, a polícia passou a usar drones nas buscas para localizá-lo.
E nesta sexta (21), o corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa, a aproximadamente 100 metros da porteira da fazenda que ele administrava. Perto do local onde o corpo foi localizado, os investigadores encontraram uma camiseta que a vítima usava no dia em que desapareceu.
As investigações seguem em andamento para esclarecer as circunstâncias do crime e identificar todos os responsáveis.