Diego Pires de Souza, de 36 anos, acusado pelo feminicídio da própria mãe, Mariza Pires, de 66 anos, já tem data marcada para se sentar no banco dos réus, em Campo Grande. O julgamento será no dia 20 de agosto, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, presidido pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos.
Mariza foi brutalmente assassinada a golpes de pá, no dia 27 de dezembro do ano passado, no Parque Residencial União. Na noite daquele dia, a idosa foi encontrada com um corte na cabeça, nariz quebrado e lesões pelo rosto.
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Em janeiro, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou Diego pelo crime de feminicídio.
Já nesta semana, foi publicado o documento pelo qual o réu é intimado ao júri previsto para acontecer no dia 20 de agosto. Assim, o julgamento será presidiado pelo juiz de direito Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Ao Jornal Midiamax, o filho caçula de Mariza, Alfredo Gomes, de 32 anos, disse que a data era esperada pela família. “Graças a Deus, está chegando a data que todos nós estávamos esperando. Eu não sei como vai ser, mas o que todos querem é saber o tempo que ficará preso”, disse.
Filho virou réu
Diego foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) no dia 10 de janeiro, pelo crime de feminicídio. O MPMS apresentou aditamento à denúncia, para que seja inclusa a qualificadora de pessoa maior de 60 anos de idade, prevista no artigo 121-A, inciso II, visto que Mariza tinha 66 anos quando foi assassinada pelo filho.
Ainda, o MPMS pediu que sejam acrescentadas três testemunhas no rol, sendo uma delas o vizinho que presenciou parte dos fatos naquele 27 de dezembro, a delegada que atendeu a ocorrência e o médico do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
O juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, aceitou a denúncia, bem como a qualificadora, e determinou que seja retirado o segredo de Justiça do processo. O magistrado ainda determinou que o réu seja citado para apresentar resposta à acusação em até dez dias.
Diego efetuou inúmeros golpes de pá contra a própria mãe
O feminicídio aconteceu na noite do dia 27 de dezembro no Residencial União. Segundo a denúncia, Mariza e o filho estavam discutindo, quando o homem pegou uma pá e efetuou diversos golpes contra a cabeça dela. Mariza não resistiu e morreu no local.
“O crime foi cometido por meio cruel, visto que o denunciado DIEGO PIRES DE SOUZA efetuou inúmeros golpes de pá contra a cabeça da vítima MARIZA PIRES, quebrando o seu nariz, fraturando o crânio na região traseira e causou lesões contusas na face da vítima MARIZA PIRES”, diz trecho da denúncia.
‘Muito desobediente’
O caçula dos cinco filhos de Mariza contou ao Midiamax que o réu, Diego Pires de Souza, era um filho muito desobediente. Alfredo morava na residência com a mãe e o irmão.
“Ele [Diego] era muito desobediente, não respeitava, não ajudava em casa. Algumas vezes, ele foi mandado embora de casa, e ela [mãe] o deixou voltar. Mas acredito que, por conta disso, foi acumulando raiva dela”, comentou.

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