Ferido a tiros por agiota fazia parte de grupo liderado por PM no tráfico de cocaína em MS
Polidor de veículos foi preso em 2017 por tráfico de drogas
Thatiana Melo –
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O polidor de veículos de 41 anos, ferido a tiros nesta quinta-feira (6), por um agiota, em Campo Grande, já teria feito parte de uma quadrilha de tráfico de drogas que tinha um Policial Militar como membro no Estado. O grupo tinha um depósito de drogas no bairro Aero Rancho.
Quatro membros faziam a logística de transporte de cocaína e maconha de Ponta Porã para Campo Grande, onde a droga era armazenada até ser vendida. De acordo com a denúncia, em meados do mês de dezembro de 2017, o policial militar lotado em Ponta Porã, com o auxílio dos denunciados, trouxeram para a Capital em seu veículo VW/Novo Gol, cor prata, uma grande quantidade de drogas da cidade de Ponta Porã, que foram armazenadas sob a guarda do polidor de veículos e de outros membros da organização.
O PM, então, negociou a venda de 45 quilos de maconha com ‘Maranhão’, a qual seria transportada de carro para o estado do Maranhão. Concretizado o negócio, deixaram o veículo GM Corsa Classic, pertencente a um dos membros, aos cuidados do polidor de veículos e de outro membro, para ser carregado com a droga, e, depois foram para uma lanchonete, localizada na Arquiteto Vilanova Artigas.
Na lanchonete acabaram presos por policiais. O PM, na época, disse que possuía uma dívida em um cassino em Ponta Porã, onde residia, razão pela qual, para pagamento do saldo, aceitou trazer drogas daquela cidade até esta Capital.
Dívida com agiota
Segundo o boletim de ocorrência ao qual o Jornal Midiamax teve acesso, o suspeito confessou a autoria do crime logo que foi abordado pela 5ª CIPM.
Aos militares, ele contou que chegou ao lava jato para conversar com outra pessoa. Em determinado momento, a pessoa saiu, quando o motorista de aplicativo chegou em um carro. Logo, o motorista desceu com uma faca presa à cintura e teria ido em direção ao agiota.
Ainda conforme a versão relatada aos militares, a vítima já teria proferido xingamentos e ameaçado o agiota e sua esposa através de ligações telefônicas. Alegou também que a vítima já havia o ameaçado de morte anteriormente.
Com isso, o agiota conta que se defendeu ao efetuar o disparo contra o motorista de aplicativo. Durante buscas no veículo do agiota, os militares encontraram um revólver de calibre .38 cromado com quatro munições intactas e um estojo do mesmo calibre deflagrado. Além da 5ª CIPM, equipes do 10º BPM (Batalhão da Polícia Militar) deram apoio na ocorrência.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, tentativa de homicídio simples e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
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