O agiota que atirou na nuca de um motorista de aplicativo tinha como alvo outra pessoa na manhã desta quinta-feira (6). O crime aconteceu no cruzamento da na Avenida Bandeirantes com a Avenida Afonso Pena, no Centro de Campo Grande.
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Conforme apurado pela reportagem do Jornal Midiamax, o motorista de aplicativo estava chegando em casa, que fica ao lado de um lava jato, quando viu o agiota no local. Em seguida, o agiota teria ido até o lava jato para cobrar a dívida de uma pessoa.
Contudo, o motorista de aplicativo também foi até o estabelecimento, onde passou a discutir com o agiota. Neste momento, o suspeito teria sacado a arma e efetuado o disparo contra o motorista de aplicativo.
Logo, o motorista colocou a mão na nuca e saiu correndo, quando entrou em um restaurante e se escondeu no banheiro. Depois, um conhecido o socorreu e levou para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon. Ele estava consciente e orientado.
À reportagem do Jornal Midiamax, testemunhas contaram que acreditam que a arma do agiota tenha falhado e, por isso, ele não efetuou mais disparos. Ainda relataram que o agiota já teria ameaçado o motorista de aplicativo anteriormente, mas a vítima não registrou boletim de ocorrência.
Diante dos fatos, equipes da 5ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) foram ao local e conseguiram localizar o agiota. Ele ainda desobedeceu à ordem de parada dos militares, mas acabou preso na região do Indubrasil.
Versão do agiota
Segundo o boletim de ocorrência ao qual o Jornal Midiamax teve acesso, o suspeito confessou a autoria do crime logo que foi abordado pela 5ª CIPM.
Aos militares, ele contou que chegou ao lava jato para conversar com outra pessoa. Em determinado momento, a pessoa saiu, quando o motorista de aplicativo chegou em um carro. Logo, o motorista desceu com uma faca presa à cintura e teria ido em direção ao agiota.
Ainda conforme a versão relatada aos militares, a vítima já teria proferido xingamentos e ameaçado o agiota e sua esposa através de ligações telefônicas. Alegou também que a vítima já havia o ameaçado de morte anteriormente.
Com isso, o agiota conta que se defendeu ao efetuar o disparo contra o motorista de aplicativo.
Durante buscas no veículo do agiota, os militares encontraram um revólver de calibre .38 cromado com quatro munições intactas e um estojo do mesmo calibre deflagrado. Além da 5ª CIPM, equipes do 10º BPM (Batalhão da Polícia Militar) deram apoio na ocorrência.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, tentativa de homicídio simples e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
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