Campo Grande terá ao todo 14 julgamentos de crimes contra a vida neste mês de março. A maioria dos casos é por assassinato, ao menos dois por acidentes de trânsito.
As sessões de julgamento são públicas, sempre com início a partir das 8 horas da manhã, no plenário do Tribunal do Júri de Campo Grande, localizado no Fórum Heitor Medeiros. O acesso ao plenário se dá pela entrada da Rua da Paz, esquina com a Rua 25 de Dezembro.
Na próxima terça-feira (11), Geinyton da Silva vai a julgamento por matar Onofre Dias Neto no dia 13 de janeiro de 2024 na Avenida Presidente Tancredo Neves no bairro Aero Rancho em Campo Grande.

Onofre se desentendeu com a companheira, quando Geinyton, que é primo da mulher, chegou ao local e iniciarma outra discussão. Pouco tempo depois, o primo sacou uma arma de fogo e atirou contra Onofre quatro vezes.
O suspeito fugiu e a vítima morreu no local. Quando foi preso, ele confessou o crime.
Renner caminhava pela rua, quando foi abordado por familiares em um carro, que lhe ofereceram carona. No trajeto, o carro apresentou um ruído estranho, por isso o motorista parou para verificar. Nesse momento, outro carro parou ao lado, sendo que Gleisson saiu do veículo e atirou contra a vítima, e logo fugiu.
O crime teria sido motivado por discussão momento antes do crime, quando a vítima teria agredido um amigo do autor.
No dia 13 de março, Christian de Queiroz Oliveira será julgado por matar Cristian Alcides Ramires em outubro de 2022 no bairro Guanandi. O autor foi contratado para matar a vítima, por um homem, morador do Paraguai.
O crime aconteceu após a vítima perder uma carga de 435 quilos de cocaína – avaliada em cerca de R$ 10,8 milhões, levando em consideração o preço médio de venda de R$ 25 mil o kg nas principais metrópoles do país.

Os autores arquitetaram a morte da vítima e cavaram um buraco na casa. Chamaram Wagner na casa onde o agrediram, seguraram pelo pescoço e depois enlaçaram um fio e apertaram até a morte.
Cada um dos acusados apresentaram motivações diferentes para o crime, porém Everson cometeu o crime por ciúmes da vítima. Ele acreditava que ele saíram com outras pessoas e por cometer pequenos furtos em sua casa.
Já no dia 18 de março, Frederico Alcides Amaro será julgado por matar Fabiano Aparecido dos Santos. O crime aconteceu por um erro de execução, já que o alvo do autor era uma pessoa conhecida como ‘gordo’.
Segundo a denúncia, Frederico e ‘gordo’ venderam uma motocicleta, mediante comissão, porém ‘Gordo’ não repassou o valor ao autor e assim começou a rixa entre os dois. Armado, Frederico foi até a casa de ‘gordo’, quando o encontrou conversando com outro rapaz. Ele então deu a volta para cometer o crime.
Nesse tempo, ‘gordo’ levantou e entrou na casa, quando fabiano sentou no lugar dele. Sem perceber a diferença, o autor efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima.
O trio espancou violentamente Célio, depois o enforcaram e o penduraram pelo pescoço na cela. O crime foi cometido porque a vítima se autointitulava líder do local.
No dia 20 de março, senta no banco dos réus, Rosalvo Machado que matou Roseney Siqueira da Silva após briga de bar no bairro Novos Estados em 2023.
Landerson Correa Teixeira será julgado no dia 21 de março por causar acidente de trânsito e ferir duas pessoas, Edson Máximo Romero Junior e Katis Marques Ferreira dos Santos, que estavam em uma motocicleta.
O autor estava em um carro Hyundai I-30 quando bateu na motocicleta no cruzamento da Rua Verdes Mares com a Avenida Marechal Deodoro. Landerson estava na contramão e arrastou a moto das vítimas por 19 metros.
O motociclista ficou preso na moto enquanto a mulher caiu no capô do carro, tendo o autor ainda dirigido com a vítima em cima do carro. Ela foi abandonada após cair no chão.
A vítima foi mantida em cárcere e teve o corpo ocultado, sendo encontrado cinco dias depois do crime em uma mata ao lado de uma estrada de terra na região da Vila Nova Campo Grande.
A vítima tinha um ‘relacionamento’ com uma criança, de 11 anos, porém a mãe da criança, (ré) tinha interesse no rapaz, que a rejeitou. Furiosa, a mulher procurou integrantes da facção criminosa para confrontar o rapaz pelo abuso sexual de sua filha.
O pai da criança, de dentro da cadeira, mobilizou o ‘Tribunal do Crime’.
No dia 26 de março, vai a julgamento Matias Marques da Silva por causar acidente de trânsito, na BR-163, próximo ao Shopping Bosque dos Ipês, colidindo contra um carro com quatro pessoas, Cleberson Alves Ferreira, Eliane dos Santos Gimenez, Kauany Gimenez Ferreira, Brenda Gimenez Santana, Gislayne dos Santos Gimenez. Matias tinha como passageira Eva Belas Colman, que também ficou ferida.
Cleberson e Eliane morreram, enquanto as outras pessoas ficaram feridas e foram socorridas.
Matias estava bêbado e dirigia no sentido contrário da rodovia, pois tentava realizar ultrapassagem em local proibido.

Segundo a denúncia, ambos eram amigos. Rafael teve um relacionamento com uma mulher e tiveram um filho. Meses depois da separação, a mulher se envolveu com Magno, com quem também teve um filho.
Com isso a amizade foi desfeita e passaram a se desentender.
No dia do crime, Rafael foi até a casa da ex buscar o filho para levá-lo até a escola e buscar roupas para ele, quando avistou Magno em frente ao imóvel entregando marmita para a ex.
Em seguida, Magno então foi até a esquina e parou o carro.
Rafael foi ao local, deixou o filho com a mulher e foi a pé em direção ao carro do autor, quando então foi assassinado. A vítima tentou fugir, mas foi atingido por mais tiros.
No dia 28 estão previstos dois julgamentos, um cujo réu é Rogério Teixeira dos Santos e Alysson Ferreira dos Santos.
O primeiro será julgado por matar Antonio Carlos Ramos da Silva Mota em novembro de 2021 no bairro Morada do Sossego. A vítima passeava com o cachorro quando o acusado desceu de um carro e conversou com a vítima por alguns minutos. Quando a vítima virou de costas para pegar a coleira do cachorro que havia caído, foi esfaqueado várias vezes. O autor fugiu.
Já Alysson será julgado por crime cometido contra a vítima Monalisa Bomfim Azevedo.
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