Dois homens, de 20 e 29 anos, foram presos durante uma operação em Katueté, no departamento de Canindeyú, no Paraguai. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (19). Um deles é apontado como suposto confidente do megatraficante Felipe Santiago, conhecido como ‘Macho’, que está foragido.
Além disso, o confidente seria o responsável por um grupo logístico e toda a movimentação feita por uma estrutura criminosa que opera em Canindeyú. Já o rapaz de 20 anos seria o secretário e motorista dele.
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A prisão aconteceu em uma casa onde a dupla estava escondida e, segundo publicado pelo jornal paraguaio, ABC Color, no imóvel foram encontrados uma van Fita Adventure e um carro Toyota Premio.
Com a dupla também foi encontrado 40.000 guaranis e diversos eletrônicos, como drone, gravadores de vídeo, quatro aparelhos celulares e um tablet.
Ao jornal local, o Comissário-Chefe de Investigações de Canindeyú, José Delgado, explicou que o confidente de ‘Macho’ estava com 40.000 guaranis no momento da prisão. Contudo, a polícia não conseguiu confirmar qual missão ele e o comparsa estariam fazendo naquele momento.
Entretanto, o drone apreendido levanta a suspeita de que a dupla estaria realizando vigilância ou rastreando algum alvo.
Delgado ainda afirmou que o confidente participou de diversos confrontos armados com forças de segurança. Lembrou também que o fato mais significativo foi quando os ‘homens de Macho’ foram forçados a atirar depois de serem cercados por um helicópero militar de ataque.
O megatraficante ‘Macho’ é considerado o maior produtor e coletor de maconha de Canindeyú. Os criminosos processam as drogas e depois as enviam em caminhões semirreboque para mercados consumidores nos países vizinhos.
Maconha do megatraficante desapareceu da base da polícia paraguaia antes de ser queimada
Desde a última semana, o Ministério Público do Paraguai investiga o desaparecimento de 700 quilos de maconha, que deveria ser destruído na quarta-feira (12). A droga estava identificada e pertencia ao megatraficante ‘Macho’.
O entorpecente estava sob a responsabilidade da base da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, em Salto Del Guairá, na fronteira com Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul.
Os 700 quilos de maconha faziam parte de uma uma carga de 14.290 quilos de maconha que seria incinerada. A juíza Rosarito Montanía solicitou que as cargas de maconha fossem pesadas novamente e foi confirmado o ‘sumiço’.
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