VÍDEO: Homem esfaqueado durante roubo a motorhome estava em Campo Grande para noivado do filho

O homem, de 54 anos, esfaqueado na cabeça durante roubo a um motorhome, na noite desta segunda-feira (16), no bairro Residencial Oliveira, estava em Campo Grande para o noivado do filho. O estado de saúde dele é considerado estável.

Conforme apurado, a vítima segue internada na Santa Casa de Campo Grande e aguarda alta. Ele e a esposa são de Minas Gerais e vieram para a Capital sul-mato-grossense para a comemoração. A esposa dele presenciou o crime e está muito abalada, relatou um familiar ao Midiamax.

Câmeras de segurança capturaram a luta corporal entre um homem e o ladrão. A vítima estacionou o motorhome em frente ao condomínio do filho. Por volta das 22h, retornou ao veículo, na companhia da esposa, para pegar um pertence.

Depois, a vítima e o criminoso descem, ainda em luta corporal, e caem no chão. Alguns segundos após, os dois levantam. Antes de ir embora, o ladrão parece discutir com as vítimas.

A vítima foi socorrida para a Santa Casa pelo Corpo de Bombeiros, onde aguarda receber alta. A família informou que a Polícia fez buscas pelo criminoso, contudo, não conseguiu encontrá-lo.

As câmeras também capturaram o criminoso ‘de tocaia’ em frente ao motorhome antes da tentativa de roubo. Ele teria ficado cerca de 45 minutos deitado no canteiro.

‘Chocante’

O assalto deixou alguns comerciantes assustados. Isso porque, conforme relatos, a região não é conhecida por roubos e furtos.

Uma empresária explicou que já teve o estabelecimento assaltado uma vez há cerca de 11 meses. Ela também conta que, em outra ocasião, o crime foi praticado em um atacadista na Avenida Petrópolis – a mesma onde o proprietário do motorhome foi esfaqueado. “Mas faz muito tempo, não são crimes comuns por aqui”, relata.

Outro comerciante relata que a região é tranquila, mas não descarta a ocorrência de assaltos. O homem diz que muitos policiais moram ao redor da Avenida Petrópolis, o que pode auxiliar na segurança. “Mas foi bem à noite, né? Se fosse às 18h talvez estaríamos mais assustados, mas é um horário mais tarde e a gente sabe que, quanto mais tarde, mais perigoso”, relata.

*Editada às 10h58 para acréscimo de informações