A sócia financeira de uma das empresas usadas para aplicar golpes em Ivinhema, a 291 quilômetros de Campo Grande, acabou presa neste sábado (18) por coagir testemunhas a mudarem seu depoimento. A empresa é alvo da Operação Loki, deflagrada pela Polícia Civil, no dia 8 deste mês.

De acordo com a denúncia, a mulher de 31 anos teria ido até a casa de uma das testemunhas para convencê-la a mudar seu depoimento. Com isso, houve pedido de prisão da sócia financeira da empresa, que acabou detida neste fim de semana, segundo o site Jornal da Nova. Dessa forma, ela acabou presa em um residencial em Ivinhema.

Conforme as investigações, a mulher pegava o cartão e senha das vítimas, realizava empréstimos não autorizados, movimentações financeiras indevidas das contas, sob a promessa de liberação de crédito. 

Em uma dessas movimentações, por exemplo, a suspeita teria liberado à vítima o valor de R$ 900 reais, porém, em tese, desviou R$ 13 mil reais em empréstimo na conta da idosa. Ela ainda está sendo investigada por se passar por filha de possíveis vítimas visando à liberação de créditos.

Diante disso, os policiais solicitaram medidas cautelares, que, após manifestação favorável do Ministério Público, acabaram deferidas parcialmente pelo Poder Judiciário Local. Assim, durante a operação, na empresa, foram apreendidos diversos aparelhos celulares e vários contratos, dentre eles alguns sem assinatura ou representante legal.