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Polícia

‘Que a verdade venha à tona’: Mãe de Júlia disse que celular que a filha usava sumiu em salão de festas

Júlia morreu afogada em uma piscina quando comemorava o aniversário de um amigo
Thatiana Melo, Victória Bissaco -
Mãe de Júlia disse que espera pela Justiça (Ana Laura Menegat, Midiamax)

Herllen Coelho de Souza, 46 anos, cozinheira, mãe de Júlia Aurea dos Santos, de 20 anos, disse ao Midiamax que espera que a verdade venha à tona, sobre a morte da filha na madrugada desta quarta-feira (11), quando comemorava o aniversário de um amigo, no Tijuca. Amigos e familiares se despedem da jovem nesta quinta-feira (12).

“Estou em choque. Estou procurando não ver tudo isso, porque estou cuidando da minha neta”, disse Herllen com o semblante abatido depois da morte precoce da filha. A cozinheira falou que um dos celulares da Júlia – o que ela usava – não foi encontrado, apenas o que era usado pela neta dela para ver vídeos.

“Não se sabe quem pegou, onde foi parar”, relatou Herllen que afirmou que não tem como falar o que aconteceu no local. Ela disse que quando recebeu o telefone na manhã de quarta (11), já pressentia que era algo ruim. 

Ainda segundo a mãe da jovem, a polícia em um primeiro momento relatou que não havia sinais de violência no corpo da filha. “Que a verdade venha à tona”, disse a cozinheira. 

Sobre a Júlia, a mãe descreveu a filha como uma jovem carinhosa, trabalhadora e muito presente na vida da filha. “Ela estava vivendo a vida dela”, disse Herllen, que ainda falou sobre as amizades ‘erradas’ que levaram Júlia ao salão de festas. 

“Uma dor que nunca passa. Um vazio”, disse Herllen. 

(Redes Sociais)

Amigos desconfiam do afogamento

Ainda não há informações sobre como o afogamento aconteceu, apenas que a Polícia Civil foi acionada e o caso registrado como morte a esclarecer. No entanto, amigos e conhecidos de Julia estão intrigados e desconfiam do que realmente pode ter ocorrido. 

O celular da jovem foi apreendido pela polícia para ser periciado. Porém, amigos relataram que o aplicativo WhatsApp e o registro de ligações foram excluídos, fato que gerou estranheza nas redes sociais. 

“Julia estava postando status o tempo todo no espaço, mostrando a cara de todos que estavam lá. Muita gente tem esses status, porque como de repente, ela não tem mais WhatsApp não tem chamada, não tem nada? Isso tem que ser constatado a quantas horas ela já estava morta e há quanto tempo tinha sido excluído o WhatsApp dela, essa história tá muito estranha mesmo, agora ninguém põe a cara e quem sofre é a mãe”, questionou uma amiga na rede social.

Outros colegas também suspeitam de uma briga momentos antes do afogamento, fato que a Polícia Civil ainda não comentou. “Acho que saiu briga e afogaram ela na piscina, como que ela estava com WhatsApp e quando pegam não tem mais mensagens e ligações? Para mim mataram ela”, disse. 

Um vídeo também circula nas redes sociais e mostra Julia em pé, dentro da piscina e comemorando com os amigos. “Como ela morreu afogada? me diz, se dá para ver nitidamente ela na piscina tranquila, isso é inacreditável sem palavras”, escreveu uma amiga ao olhar as imagens.

O afogamento

Segundo a Polícia Civil, a festa teria começado no bairro Dom Antônio e teve continuidade no Jardim Tijuca. Ainda de acordo a polícia, vítima e amigos consumiram bebidas alcoólicas no local. Também segundo testemunhas, Júlia teria entrado na piscina.

Momentos depois, testemunhas teriam visto Julia boiando na água. Após o fato, uma testemunha ainda teria tentado fazer ressuscitação, enquanto acionava o Corpo de Bombeiros.

Assim, quando os bombeiros chegaram fizeram manobras de reanimação, mas não obtiveram sucesso e Júlia morreu no local.

Filho de 16 anos assassinado a facadas

Jonathan Souza Motta, com 16 anos, morreu esfaqueado em março de 2013, nos braços do pai, no bairro Santa Luzia. 

Na época foi dito que, vítima e autor se encontraram no cruzamento das ruas Santa Mônica e São Nicolau. Jonathan questionou o rapaz sobre o motivo da agressão ao irmão. O questionamento terminou em briga e o garoto foi atingido por uma facada.

a 15 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do estudante de enfermagem Rhennan Matheus Oliveira Tosi, de 19 anos. Jhonny de Souza da Mota, de 27 anos, foi julgado em setembro de 2023.

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