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Polícia

Mãe de jovem morta afogada já perdeu filho de 15 anos assassinado a facadas em Campo Grande

Amigos relatam estranheza no caso e cobram justiça por Julia Aurea dos Santos
Thatiana Melo, Victória Bissaco -
Mãe de Júlia usando camiseta com a foto da filha (Ana Laura Menegat, Midiamax)

“Uma dor já sentida”, disse uma amiga da mãe de Julia Aurea dos Santos, de 20 anos, que também já havia perdido outro filho de 15 anos, assassinado a facadas em . Amigos e familiares se despedem da jovem nesta quinta-feira (12), em Campo Grande. A jovem estava comemorando o aniversário de um amigo. Julia deixa uma filha de 3 anos.

“Foi uma tragédia, eu fiquei sem acreditar. O áudio da mãe da Julia foi desesperador, falando que vai enterrar mais um filho”, disse a amiga. No velório de Júlia estão amigos e familiares sem acreditar na tragédia. 

Nas redes sociais, alguns amigos de Julia relatam estranheza no caso e cobram Justiça. A jovem estava comemorando o aniversário de um amigo quando acabou se afogando na piscina do salão de festas, no bairro Tijuca.

Amigos desconfiam do afogamento

Ainda não há informações sobre como o afogamento aconteceu, apenas que a Polícia Civil foi acionada e o caso registrado como morte a esclarecer. No entanto, amigos e conhecidos de Julia estão intrigados e desconfiam do que realmente pode ter ocorrido. 

O celular da jovem foi apreendido pela polícia para ser periciado. Porém, amigos relataram que o aplicativo WhatsApp e o registro de ligações foram excluídos, fato que gerou estranheza nas redes sociais. 

“Julia estava postando status o tempo todo no espaço, mostrando a cara de todos que estavam lá. Muita gente tem esses status, porque como de repente, ela não tem mais WhatsApp não tem chamada, não tem nada? Isso tem que ser constatado a quantas horas ela já estava morta e há quanto tempo tinha sido excluído o WhatsApp dela, essa história tá muito estranha mesmo, agora ninguém põe a cara e quem sofre é a mãe”, questionou uma amiga na rede social.

Outros colegas também suspeitam de uma briga momentos antes do afogamento, fato que a Polícia Civil ainda não comentou. “Acho que saiu briga e afogaram ela na piscina, como que ela estava com WhatsApp e quando pegam não tem mais mensagens e ligações? Para mim mataram ela”, disse. 

Um vídeo também circula nas redes sociais e mostra Julia em pé, dentro da piscina e comemorando com os amigos. “Como ela morreu afogada? me diz, se dá para ver nitidamente ela na piscina tranquila, isso é inacreditável sem palavras”, escreveu uma amiga ao olhar as imagens.

O afogamento

Segundo a Polícia Civil, a festa teria começado no bairro Dom Antônio e teve continuidade no Jardim Tijuca. Ainda de acordo a polícia, vítima e amigos consumiram bebidas alcoólicas no local. Também segundo testemunhas, Júlia teria entrado na piscina.

Momentos depois, testemunhas teriam visto Julia boiando na água. Após o fato, uma testemunha ainda teria tentado fazer ressuscitação, enquanto acionava o Corpo de Bombeiros.

Assim, quando os bombeiros chegaram fizeram manobras de reanimação, mas não obtiveram sucesso e Júlia morreu no local.

Filho de 16 anos assassinado a facadas

Jonathan Souza Motta, com 16 anos, morreu esfaqueado em março de 2013, nos braços do pai, no bairro Santa Luzia. 

Na época foi dito que, vítima e autor se encontraram no cruzamento das ruas Santa Mônica e São Nicolau. Jonathan questionou o rapaz sobre o motivo da agressão ao irmão. O questionamento terminou em briga e o garoto foi atingido por uma facada.

O outro filho da mãe de Júlia está preso e condenado a 15 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do estudante de enfermagem Rhennan Matheus Oliveira Tosi, de 19 anos. Jhonny de Souza da Mota, de 27 anos, foi julgado em setembro de 2023.

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