O homem preso com mel ‘fake’ por equipes da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), no posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal), em Anhanduí, nesta segunda-feira (8), tinha um lucro de cerca de 567%. 

Quando preso, ele confessou que há 20 anos fabricava o produto com açúcar, água, saborizante e ácido cítrico, vendendo cada litro de mel nos comércios pelo valor de R$ 20, sendo o seu custo de produção em torno de R$ 3,00, com isto o lucro do homem era de cerca de 567%, com a mistura.

Homem foi preso com 106 produtos que seriam entregues em uma transportadora com destino a Rondonópolis. Em 2022, os produtos que o homem vendia foram apreendidos em Dourados e em outras cidades de Mato Grosso do Sul pelo Procon e Iagro, sendo emitido Relatório Técnico de que tais produtos eram “fraudados intencionalmente por adulteração e impróprios para o consumo humano”.

Preso com mel falsificado

O homem, 56 anos, seguia para Campo Grande com 106 produtos que seriam entregues em uma transportadora com destino a Rondonópolis. Além disso, o homem fazia entregas para 500 comerciantes de Mato Grosso do Sul.

O carro, uma Pampa, cujo motorista era o genro do autor, foi apreendido. A polícia apreendeu também, rótulos, tampas e garrafas.

O trabalho investigativo da polícia e Perícia, constatou que o produto tem tudo, menos mel. Os ingredientes incluem glucose, produtos químicos, inclusive cancerígenos, até desinfetante e essência de mel, conforme constatado em laudo.

A polícia encontrou este produto em Maracaju, Bandeirantes, Dourados e Aral Moreira, por exemplo. Em Campo Grande, foi encontrado em um estabelecimento próximo da rotatória da Avenida Tamandaré.