Reajuste: Comissão da Alems aguarda manifestação da SAD para nova agenda com policiais civis

Na manhã desta terça-feira (17), a Sad e Sejusp realizaram uma reunião interna

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Policiais civis fazem parte de plano de reestruturação de carreiras proposto pelo governo
Policiais civis

Próximo de vencer o prazo estabelecido pelo Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul) para tratativas com o Governo do Estado sobre melhorias para a categoria. A Sad (Secretaria de Estado de Administração) e a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) realizaram uma reunião interna na manhã desta terça-feira (17) para discutir o assunto.

O presidente da Comissão, deputado Pedro Caravina (PSDB), afirmou que agora aguarda manifestação da Sad para marcar agenda com os sindicatos.

“A reunião foi com a Sad e Sejusp. Passamos a eles os pedidos dos sindicatos e estamos aguardando manifestação da Sad para marcar agenda com os sindicatos”, afirmou Caravina ao Jornal Midiamax.

O Sinpol, havia estabelecido o prazo de uma semana, contado a partir da última terça-feira (10), para negociações com o Governo do Estado. Assim, organizam uma paralisação geral em Mato Grosso do Sul a partir desta quinta-feira (19).

“Diálogo está aberto para avançarmos. Acredito que, se o Governo sinalizar algo, podemos avançar na negociação e evitar paralisação. Importante é o diálogo estar aberto”, ressaltou Caravina.

Possível paralisação

O presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa, disse que a paralisação acontecerá se a categoria não aceitar a proposta. “Queremos tentar pelo menos avançar nas negociações. Dependendo de como rolarem as tratativas, o indicativo é de paralisação de 24h na próxima semana”, afirmou o presidente ao Jornal Midiamax.

Se houver paralisação, o presidente do Sinpol-MS garantiu que profissionais que atuam em áreas de emergência manterão as atividades.

O presidente da Comissão, deputado Pedro Caravina (PSDB), afirmou que os parlamentares irão conversar com o Governo. “Tentar chegar ao meio-termo”, explicou.

Enquanto isso, o Sinpof (Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul) busca equiparar a remuneração com os melhores valores do país. Em outros estados, o salário dos profissionais pode chegar a R$ 25 mil, enquanto a média brasileira é de cerca de R$ 19 mil.

Sem ‘caixa’ para reivindicações

Os policiais no dia 28 de agosto, foram até a Assembleia Legislativa para pedir apoio na negociação com o Governo do Estado.

Durante a sessão, Pedro Caravina (PSDB) defendeu que o Governo do Estado não tem caixa para atender ao pedido de reajuste dos policiais civis, o Sinpol-MS rebateu o parlamentar após o Governo conceder auxílio-saúde de até R$ 1,8 mil apenas para delegados em junho.

Caravina afirmou que é a favor do diálogo, mas que governo não tem condições de atender à reivindicação dos policiais neste momento.

“É justa a reivindicação do sexto salário, mas em razão de fluxo de caixa, o Estado não poderá atender neste momento. O governo sinalizou pela incorporação dos R$ 400 da etapa alimentação, que resultará no reajuste real, que varia de 1,39% até 5,37%. E para os aposentados um aumento real de 8,43%”, disse.

O Sinpol-MS divulgou nota rebatendo o delegado aposentado, que sugeriu que categoria aceitasse a proposta de incorporação de auxílio-alimentação. “Essa incorporação diminui o valor do salário dos policiais de início de carreira, que pertencem à terceira e segunda classes, o que não se torna viável para a categoria”.

Assim, disse que “por ser uma verba indenizatória, não há o desconto dos impostos e quando é incorporada ao subsídio, tem a incidência dos descontos dos impostos, o que acaba não sendo uma realidade sobre o aumento real do salário, mas sim gerando uma diminuição no valor, principalmente das carreiras iniciais”, pontuou em nota.

“O Sinpol-MS esclarece que em maio deste ano o governo concedeu o benefício de auxílio saúde aos delegados de polícia de MS, de 5%, com previsão de gastos aos cofres públicos de quase R$ 11 milhões em 2025; além do benefício também ser concedido aos fiscais de renda do Estado, o que acaba sendo contraditório e revela que o governo do Estado dispõe desses recursos, mas que acaba beneficiando apenas algumas categorias”, afirmou em nota.

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