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Política

Policiais civis dão prazo para tratativas com o Estado e organizam paralisação em MS

Representantes da categoria participaram de reunião com Comissão da Assembleia Legislativa de MS
Dândara Genelhú, Valesca Consolaro -
reunião policiais
Policiais participaram de reunião na Alems. (Ana Laura Menegat, Midiamax)

O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul) deu prazo de uma semana, contado a partir desta terça-feira (10), para tratativas com o Governo do Estado sobre melhorias para a categoria. Assim, organizam uma paralisação geral em Mato Grosso do Sul na próxima quinta-feira (19).

O presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa, disse que a paralisação acontecerá se a categoria não aceitar a proposta. “Queremos tentar pelo menos avançar nas negociações. Dependendo de como rolarem as tratativas, o indicativo é de paralisação de 24h na próxima semana”, afirmou o presidente ao Jornal Midiamax.

Ele e outros representantes da categoria participaram de reunião com a Comissão de Segurança Pública da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). Barbosa afirmou que os profissionais estão “otimistas após a reunião de hoje, que vamos conseguir avançar”, disse.

Se houver paralisação, o presidente do Sinpol-MS garantiu que profissionais que atuam em áreas de emergência manterão as atividades.

O presidente da Comissão, deputado Pedro Caravina (PSDB), afirmou que os parlamentares irão conversar com o Governo. “Tentar chegar ao meio termo”, explicou.

Integrante da Comissão, o deputado Pedro Pedrossian (PSD) participou do encontro. Além do vice-presidente do Sinpol-MS, Sebastião Renato de Oliveira.

Enquanto isso, o Sinpof (Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul) busca equiparar a remuneração com os melhores valores do país. Em outros estados, o salário dos profissionais pode chegar a R$ 25 mil, enquanto a média brasileira é de cerca de R$ 19 mil.

Sem ‘caixa’ para reivindicações

Em 28 de agosto, policiais foram até a Assembleia Legislativa para pedir apoio na negociação com o Governo do Estado.

Durante a sessão, Pedro Caravina (PSDB) defendeu que o Governo do Estado não tem caixa para atender ao pedido de reajuste dos policiais civis, o Sinpol-MS rebateu o parlamentar após o Governo conceder auxílio-saúde de até R$ 1,8 mil apenas para delegados em junho.

Caravina afirmou que é a favor do diálogo, mas que governo não tem condições de atender à reivindicação dos policiais neste momento.

“É justa a reivindicação do sexto salário, mas em razão de fluxo de caixa, o Estado não poderá atender neste momento. O governo sinalizou pela incorporação dos R$ 400 da etapa alimentação, que resultará no reajuste real, que varia de 1,39% até 5,37%. E para os aposentados um aumento real de 8,43%”, disse.

O Sinpol-MS divulgou nota rebatendo o delegado aposentado, que sugeriu que categoria aceitasse a proposta de incorporação de auxílio-alimentação. “Essa incorporação diminui o valor do salário dos policiais de início de carreira, que pertencem à terceira e segunda classes, o que não se torna viável para a categoria”.

Assim, disse que “por ser uma verba indenizatória, não há o desconto dos impostos e quando é incorporada ao subsídio, tem a incidência dos descontos dos impostos, o que acaba não sendo uma realidade sobre o aumento real do salário, mas sim gerando uma diminuição no valor, principalmente das carreiras iniciais”, pontuou em nota.

“O Sinpol-MS esclarece que em maio deste ano o governo concedeu o benefício de auxílio saúde aos delegados de polícia de MS, de 5%, com previsão de gastos aos cofres públicos de quase R$ 11 milhões em 2025; além do benefício também ser concedido aos fiscais de renda do Estado, o que acaba sendo contraditório e revela que o governo do Estado dispõe desses recursos, mas que acaba beneficiando apenas algumas categorias”, afirmou em nota.

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