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Polícia

Mulher morta com 12 facadas pelo marido não tinha B.O registrado por violência doméstica

Relacionamento que perdurou por 6 a 7 anos era conturbado
Lívia Bezerra -
(Reprodução, Redes Sociais)

A Polícia Civil não tinha registros de violência sofrida por Marta Leila Silva Neto, de 37 anos, assassinada pelo marido, de 52, em Silviolândia, distrito de Coxim, apesar do relacionamento conturbado entre os dois. Marta foi morta a facadas na noite de domingo (21) na casa que morava.

Conforme explicou a delegada Brunna Karla Dias, não havia nenhum registro de ocorrência por violência doméstica contra o suspeito. Porém, o relacionamento, que perdurou por 6 a 7 anos, era conturbado. 

“Eles não eram casados, somente conviventes. Ele mora em uma fazenda e só vinha visitá-la”, afirma a delegada. 

A única passagem pela polícia que o homem tem é pelo crime de homicídio culposo no trânsito.

Marta foi assassinada após uma discussão por ciúmes. Ainda segundo a delegada, ela foi atingida por aproximadamente 12 facadas, que atingiram principalmente a região do tórax e braço. O corpo foi encaminhado para exame necroscópico, que deve confirmar a quantidade exata.

Feminicídio

De acordo com a Polícia Civil, durante a noite eles iniciaram uma discussão por ciúmes e ela o mandou ir embora, quando ele saía do local, voltaram a discutir, momento em que Marta pegou uma faca e desferiu alguns golpes contra o marido, que também pegou uma e matou a mulher.

A mulher morreu ainda no local, antes da chegada do socorro, conforme apurado pelo Edição MS.

O suspeito, após o crime, tentou tirar a própria vida, mas foi socorrido para o Hospital Regional Álvaro Fontoura. Na manhã desta segunda-feira (22), ele veio encaminhado para a de Campo Grande, onde aguarda avaliação médica para verificar se há indicação de cirurgia.

Infelizmente, o caso de Marta é o terceiro feminicídio do ano de 2024 em apenas 21 dias. 

No dia 3 de janeiro, a primeira vítima deste crime foi Luciene Braga Morale, de 50 anos, assassinada com sinais de espancamento. O marido, de 45, é suspeito de cometer o feminicídio, ocorrido na cidade de Sidrolândia.

O segundo feminicídio registrado neste ano ocorreu em , a 149 quilômetros de Campo Grande. Maria Rodrigues da Silva, de 66 anos, foi morta pelo ex, de 69, com golpe de faca na noite da sexta-feira (13).

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