Pular para o conteúdo
Polícia

Polícia analisa licenciamento e testemunhas começam a ser ouvidas após barragem se romper no Nasa Park

Não há prazo definido para término da investigação
Thatiana Melo -
lago seco
Imagens aéreas mostram lago seco (Defesa Civil)

A Polícia Civil começa nesta quarta-feira (21) a fazer as oitivas de testemunhas sobre o rompimento da barragem do loteamento Nasa Park, em , a cerca de 30 quilômetros de . O acidente ocorreu na manhã de terça-feira (20). Casas na região foram invadidas pelas águas e carros levados pela correnteza.

De acordo com a delegada titular da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), Gabriela Stainle, não há um prazo definido para o término das investigações.

Ainda conforme Stainle, o processo de licenciamento ambiental será analisado. “Iremos investigar se as condicionantes estavam sendo cumpridas e fazer também o levantamento de prejuízos de impacto ambiental”, disse ao Midiamax. Assim, as diligências devem continuar ainda nesta quarta-feira (21). 

O caso do rompimento da barragem foi registrado como crime ambiental. “Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível”, parágrafo 3º do art. 54 da Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/1998.

nasa park barragem
Entenda onde fica o condomínio e o trajeto da água (Arte, Jornal Midiamax)

Rompimento da barragem

O rompimento da barragem ocorreu na manhã de terça-feira (20). O trecho da BR-163, entre os km 500 e 501, ficou completamente tomado por água e lama. Por isso, o local ficou totalmente interditado nos dois sentidos, até o fim da manhã. A represa secou após o rompimento e casas foram invadidas pela água.

Com o rompimento, a água escoou e destruiu casas próximas. Ainda não se sabe a quantidade de residências atingidas. Equipes das Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e CCR MSVia foram acionados e estão no local.

Uso do lago era cobrado

Conforme relatos, o lago pertence a um empresário que não mora no condomínio de luxo e impôs taxa para uso da represa. O uso era permitido após o pagamento de um boleto mensal de R$ 400, no qual o jet ski do proprietário já era vinculado e, assim, garantia o livre acesso ao local.

Ainda de acordo com relatos, o local pertence ao município de Jaraguari e os moradores pagam somente IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Brasil cai de desempenho, mas vira sobre Japão e mostra que novos talentos podem suceder Marta

Mulher denuncia marido que é preso após série de agressões em Terenos

Carlo Ancelotti comanda o primeiro treino da seleção brasileira

Motociclista morre ao perder controle da direção e colidir contra poste no Portal do Panamá

Notícias mais lidas agora

Para escapar de indenizar clientes, Consórcio Guaicurus diz à Justiça que ‘não transporta passageiros’

cpi diretores eleva frota

Frota velha do Consórcio eleva tarifa e causa defasagem, dizem diretores econômicos da Agereg

santa casa lotação

Morte de Sophie: Campo Grande tem apenas um leito SUS para cada 760 crianças

Câmara aprova projeto que prevê uso de fontes alternativas de água

Últimas Notícias

Política

Nelsinho Trad anuncia R$ 5,3 milhões para Santa Casa de Campo Grande

Repasse de R$ 5,3 milhões para Santa Casa de Campo Grande

Cotidiano

Professora Deumeires Morais é eleita presidente da Fetems com mais de 80% dos votos

As eleições aconteceram das 08h às 18h nos 74 sindicatos municipais

Esportes

Duplas de Bia Haddad e de Luisa Stefani se despedem de Roland Garros

O último representante do Brasil no saibro parisiense é o gaúcho Orlando Luz

Cotidiano

VÍDEO: incêndio destrói caminhões em transportadora na Mata do Jacinto

Chamas destruíram caminhões no pátio da tansportadora