João Carlos Magalhães, 31 anos, morreu em confronto com policiais de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, na noite desta quinta-feira (1º). O autor era acusado de matar a tiros o idoso, João Fernando Alves Gonçalves, em uma fazenda, na região de Rio Negro, no Pantanal.

Os policiais receberam a informação de que o suspeito tinha o hábito de se deslocar entre propriedades rurais durante a noite, trajando uma camisa verde, gandola do exército, short verde e boné vermelho, e muito sujo de terra. 

Ele pedia água e comida nas fazendas e quando ia embora ameaçava os proprietários, caso fosse denunciado para a polícia. Durante o trajeto de um possível esconderijo, a viatura acabou atolando e os policiais tiveram que fazer o caminho a pé. Nisto, acabaram encontrando com João que não obedeceu à ordem de se entregar. 

João atirou contra os policiais que revidaram. Ele foi atingido. Os militares tentaram o socorro do autor acionando o Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Quando conseguiram desatolar a viatura foram de encontro aos socorristas, mas João já estava sem vida. 

Assassinato de idoso

O crime ocorreu no início da noite do dia 25 de julho, mas o assassinato só foi divulgado no dia 29 de julho. A vítima foi assassinada com cinco tiros. João Fernando estava sentado em uma cadeira, quando foi baleado.

O suspeito é conhecido como “João Marimbondo”, que trabalhava como diarista para um empreiteiro. Depois de matar João, o autor fugiu e teria se escondido em propriedades vizinhas, segundo o site Diário Corumbaense. 

O autor trabalhava como diarista para um empreiteiro que foi procurado e disse que não sabia do paradeiro do homem. O motivo do crime não foi informado.

João Fernando Alves Gonçalves foi levado para Corumbá e sepultado no domingo (28), três dias após o crime.